Bonito-MS

Bonito-MS
Nós no Rio Sucuri, após flutuação!

No meio da boiada

No meio da boiada
pela segunda vez, no Mato Grosso do Sul

Nós em Corumbá-MS

Nós em Corumbá-MS
Eu tava tirando a foto e Leo tava no carro..

O carro vermelho furou o pneu na 2a tentativa

O carro vermelho furou o pneu na 2a tentativa
de atravessar a fronteira Bolívia-Brasil

Situação do carro 03 na Bolívia

Situação do carro 03 na Bolívia
O carro de Beto perdeu 1 roda...

O carro 03 precisou ser içado

O carro 03 precisou ser içado

E a família aumenta!

E a família aumenta!
Centro Geodésico

sábado, 8 de agosto de 2009

Agurdem minha próxima postagem

Oi,turma se vcs tiverem saco, leiam o retante da minha história, acho que vai ser legal evou tentar colocar com fotos...
Até breve!
Paula.

E o carro vermelho se foi.....

Olha gente, no dia em que voces foram embora eu também fiquei com umnó na garganta...
Escrevi algo, mas com minha lerdeza não postei e depois ficamos sem net na Bahia. Mas me senti, ou melhor todos nos sentimos, como aquela deusa da novela(arebaba), que tem muitos braços....e, de repente estava faltando algo em nós, O braço do carro vermelho!
Mas, ficou o carinho, a amizade e a GRANDE LIÇÂO: ALEGRIA, ALEGRIA, NÃO ESTRAGUE SEU DIA COM QUALQUER PORCARIA. BOM DIA!!!!!!!!!

beijos GRAAAAAAAAAde dos companhairos de viagem!
Paula e a turma dos carros pretos.

quinta-feira, 6 de agosto de 2009

Agradecimentos carro vermelho


Carro Vermelho agradecimentos....

Estamos em Campo Grande Jorge trocando o Bloco do Motor, Ninho arumando ou tentando arrumar o rasgo no pneu.Gente pneu zero,passou num pedaço de ferro e rasgou o bichinho,nem 50 km de uso.

Hoje partimos em direção a são Paulo, mas a poucos km daqui vamos nos dividir. Rico e Jorge pra Recife e Nos, do caro vermelho voltamos a São Paulo. Gostaria de passar em Barra Bonita, onde tem as eclusas vamos ver se da.

Um no na garganta, relembrando tantas emoções sentidas, tanto amor no grupo, tantas brincadeiras. A união dos primos.

Os amigos nos seguindo no blog. O pessoal que vive fora do pais, dando depoimentos e lançando a vontade de se integrar ao grupo.

A todos e aos irmãos jorge,rico e alberto principalmente deixamos aqui o nosso muito obrigado, saudoso e emocionado comlagrimas nos olhos. Muito obrigado por nos integrar a este sonho tão lindo, a essa turma porreta. Obrigado por nos deixar sonhar acordados todas essasemoçoes,todas essas paisagens.Por nos ter transformado em novos seres personagens desta equipemaravilhooosssa. MUiiiiiiiiiiiiiiiiiiiito Obrigado......e vamos nos programar e fazer um fundo de reservsprasproximas

Beijos, e muito obrigado

Na escuta: Carro vermelho, tripulantes Ninho,Heliane,Leonardo e Roberto.

terça-feira, 4 de agosto de 2009

Corrigindo a data da postagem

Gente,somente hoje 04/08, estamos em Campo Grande /MT, é que consegui postar a primeira parte da nossa aventura.
Temos boa conexão, tempo disponível e eu tive umas aulinhas extra de postagem com a turma jovem( grata pela boa vontade meninas)
Vamos ver se saiu algo aproveitável. Depois tem ainda a segunda parte, AGUARDEM!!!!!!

Minha primeira postagem

Só hoje (25/07/09) começo a escrever apesar de já ter muitas experiências...

É que estamos em Cochabamba, Bolívia e ficaremos aqui durante todo o dia enquanto o carro de Rico está fazendo um pit stop técnico. Então como todos estão escrevendo, eu fiquei pensando: já estamos há 16 dias fora de casa, quatro famílias diferentes e muitas histórias para contar.

Como todos já sabem estamos em pleno gozo da nossa tão falada viagem à Machupicchu. Após todos os preparativos, nossa saída se deu no dia 09/07, mais ou menos às 04h30min da manhã, formando o primeiro grupo em frente à casa de Rico (foto 1), todos ansiosos, mas super felizes, pois a final chegara o grande dia!!

Primeira etapa cruzando o Brasil

Recife (PE)/Feira de Santana(BA)

Pernoitamos num hotel simples, mas limpinho, onde os funcionários nos receberam muito bem. Logo no café da manhã do dia seguinte deu para perceber as diferenças do nosso Brasil tão grande. Por exemplo: bolo de puba, vocês sabiam que é bolo de mandioca?

Segundo dia, saímos com destino a Bom Jesus da Lapa, sertão da Bahia, eita estado grande retado!! No caminho passamos pela Chapada Diamantina onde almoçamos na cidade de Lençóis (foto 2). Foi bom rever aquele lugar mágico!!! Seguimos para Bom Jesus, a estrada nesse trecho estava horrível, o que nos motivou a formular os mais justos xingamentos ao DNIT, Lula e companhia limitada. À noite exaustos, mas satisfeitos, chegamos a Bom Jesus da Lapa, cumprindo mais uma etapa da nossa jornada. Encontramos uma boa pousada com uma área externa agradável e arborizada, onde jantamos uma pizza, conversamos um pouco e programamos a saída para o outro dia bem cedinho porque já estávamos cientes que teríamos outra tranqueira pela frente, uns 80 km fora de estrada, literalmente!

Até este ponto estamos eu e Jorge porque Renato iria juntar-se a nós em Brasília e Laís e Márcio em Porto Velho (RO).

Pela manhã começamos nosso rally com destino à Brasília. Com a estrada nessas condições, ou seja, muito buraco e poeira eu consegui dar um cochilo e acho que sonhei pensando em como estava sendo legal essa experiência, como eu estava sentindo as paisagens, as cidades, as lanchonetes de beira de estrada e o carinho das pessoas do nosso Brasil tão cheios de nuances geográficas e humanas.

Falando em relações humanas, também foi interessante acompanhar a motivação de um grupo de pessoas por um objetivo. Todos se ajudando fazendo com que um grupo heterogêneo de jovens e coroas se tornassem unidos e amigos.

Ops !! um buracão e eu me acordo, com a esperança que logo vamos pegar a estrada boa.

Numa de nossas paradas para lanche e banheiro, lembro que alguma das jovens do grupo me perguntou: - “vamos chegar hoje em Brasília?” e eu cheia de certeza e no controle total da situação respondi: - claro que sim, mesmo que seja à noite. Qual o quê? O carro 03 começa a esquentar e após várias paradas esfriando e colocando água, o destino nos leva a uma cidade chamada Posse/GO que tinha uma agradável Pousada das Palmeiras esperando por nós, e como o carro 03 não queria chegar à Brasília naquela noite, pernoitamos nessa cidadezinha(foto 3) As meninas puderam congelar-se numa grande piscina e à noite fomos a um cyber café que nem tinha internet e não servia café, mas mesmo assim jantamos uma comidinha muito gostosa.(foto 4)

Interessante que por onde nós passávamos as pessoas olhavam para os carros pretos e seus adesivos criativos e sempre perguntavam de onde vínhamos, para onde íamos e o que queríamos fazer. Os três carros pretos causavam o maior sucesso!!(foto 5)

No domingo dia 12/07 ainda em Posse/GO, conseguimos um mecânico que faria o conserto do carro 03. Seguimos para Brasília em dois carros, rearrumamos as malas e os passageiros.Ainda bem que levamos o banco reserva da hilux.Domingo, já em Brasília, fizemos um city tour com várias fotos na Praça dos Três Poderes, almoçamos num shopping e descolamos um hotel enquanto aguardávamos Renato à noite e o conserto do carro três,no outro dia pela manhã. (foto 6)

Mesmo sem querer, ficamos em Brasília por mais um dia, a cidade é muito bonita e também muito cara e o clima muito seco, nos sentíamos assaltados o tempo todo com os preços caros, até que pela madrugada um assaltante resolveu quebrar o vidro do carro de Rico e levar o GPS. Resultado do prejuízo, Beto se lascou porque teve que comprar outro cabeçote para o carro dele (mais ou menos R$ 4.000) e Rico um vidro para o seu carro, que por sorte o seguro cobriu, mas vai ter que comprar outro GPS para o amigo dele. Nessa altura já estávamos no se fodeu 10. Termo criado por Dani, para definir os percalços da viagem.

O nosso grupo agora contava com mais um elemento e com mais um dia de atraso em nosso roteiro. Nesse momento o carro vermelho já estava em Barra do Garças/MT à nossa espera e como eles não são bobos aproveitaram” tomando uma”, comendo peixe, tomando banho de cachoeira...

Depois de tudo resolvido pegamos a estrada para Barra do Garças, saltitantes e felizes, entretanto o carro 02 ficou sem ar condicionado contando mais um se fodeu e Vaninha pode aproveitar pegando um bronze pelas estradas.

Agora, nesse momento (em Cochabamba), estamos reunidas no nosso apt e nossas vizinhas Vaninha e Carol juntaram-se a nós para reavivar nossa memória. Eu preparo um capuchino para nos esquentarmos porque o frio está chegando. Nesse momento também contamos com quatro cabeças pensantes para atualizar a história da nossa viagem porque Natália já estava digitando desde o começo.

Brasília(DF)/Barra do Garças(MT)

Nesse caminho passamos por Goiás Velho onde visitamos a casa de Cora Coralina. A cidade é muito bonita, em estilo Barroco, lembrando Olinda antiga. (foto 7) Como já estava anoitecendo, tivemos que sair rápido para chegarmos à Barra do Garças onde encontraríamos a turma do carro vermelho. Pernoitamos nessa cidade que fica as margens do rio Paraguai junto com Ninho, Heliane, Betinho e Leo. (foto)

Agora o nosso grupo constava de 16 pessoas e mais um carro.

Barra do Garças/Cáceres(MT)

Agora com a turma maior nosso comboio ficou mais animado. Passamos pela Chapada dos Veadeiros na região centro-oeste do Brasil, onde está localizado o centro geodésico da América Latina. (foto 8) Infelizmente não podemos demorar muito porque tínhamos que chegar em Porto Velho no dia 16/07 para encontrarmos Laís e Márcio e adiantar o caminho para Machupicchu. Chegamos à Cáceres depois de termos nos desencontrado em Cuiabá o que nos custou um atraso de uma hora. Em Cáceres o nosso almojanta foi próximo ao rio Paraguai num bar com mesas nas calçadas onde todos puderam ser picados pelos mosquitos, principalmente Natália que ficou toda encalombada. Foi uma grande oportundade para usarmos nossos repelentes. A esta altura a gripe, que graças a Deus não era a do porco ,já havia pegado quatro pessoas (Jorge, Renato, Juliana, Natália), uma mistura interessante de vírus. Pudemos degustar o Pintado, um tipo de peixe de rio. (foto 9)O pernoite foi num confortável hotel em Cáceres e a saída no outro dia foi programada mais cedo, porque pretendíamos chegara a Vilhena, última cidade de Mato Grosso, fronteira com Rondônia. Mas... Como a gente não controla tudo, o carro vermelho se fudeu e agente acampou em frente ao posto de gasolina num distrito chamado Caramujo logo após a saída de Cáceres,onde Natália e Jorge quase morreram com uma dor de barriga(foto 10).Passamos o dia todo nesse lugar e os chefes de equipe providenciando o conserto do carro vermelho. Heliane aproveitou e lavou sua trouxa de roupa no tanque da casa do dono da oficina. Conseguimos sair às 18h e viajamos até mais ou menos 23h até chegar a Comodoro.

Comodoro(MT),Porto Velho(RO)

(Vaninha e Carol foram embora e estamos novamente eu e Natália relembrando nossas aventuras). Foi uma tirada grande, porém com a estrada boa e a paisagem muito bonita, pois já estávamos na Amazônia. Infelizmente também vimos o desmatamento dessa região através de muitos caminhões na estrada transportando enormes toras de madeira.Tambémpercebemos como essas cidades estão se desenvolvendo, o que comprova a circulação da grana nessa região. Em Porto Velho nosso grupo aumenta mais uma vez com Márcio e Laís que estavam num hotel lascado chamado Cabana Livre. Só conseguimos chegar no dia 17/07 à noite, ainda com um dia de atraso. Já com Laís e Márcio nos estalamos no hotel Dubái (não tão chique como o nome) e jantamos muito bem numa churrascaria, com todo o grupo. (foto 11). No dia seguinte pela manhã, aproveitamos para conhecer a estação de trem da estrada de ferro Madeira Mamoré. (foto 12)

Porto Velho(RO)/Brasiléia(AC)

Pela manhã, após a visita à estação de trem, pegamos a estrada rumo ao Acre (sim, o Acre existe!!), dispostos a recuperar o nosso tempo perdido. Mas... Outra vez o destino quis que acampássemos e fez com que a mola do carro vermelho, outrora consertada, quebrasse novamente. Dessa vez acampamos em frente a uma fazenda e o capataz da fazenda veio ver se nós éramos do MST. Conseguimos consertar o carro, mas não recuperamos o tempo. Toca a estrada para frente no Acre, um estado muito bonitinho, com muito verde e florestas, até Brasiléa onde pernoitamos em outra Pousada das Palmeiras, e quefaz fronteira com a Bolívia e Peru.

Brasileia(AC),Porto Maldonado(Peru)

Pela manhã visitamos a cidade de Cobija na Bolívia, uma área de zona franca, onde alguns integrantes da expedição fizeram compras e Rico tentou consertar o ar condicionado do seu carro, se fudendo perdi as contas com o Boliviano porque pagou e não conseguiu colocar o gás. Como essa cidade é uma área de comércio, não precisamos fazer a imigração. Essa cidade é muito feia, pobre e fedorenta, com banheiros sujos e muitos artigos do Paraguai.

Cruzamos todo o Acre e o Brasil de leste a oeste e chegamos a Assis Brasil fronteira com o Peru. Do lado brasileiro um imponente posto de imigração e aduanas onde fizemos nosso registro de saída do Brasil. Depois de fotos e gritinhos diante da placa : Estrada do Pacífico, entramos no Peru.( foto 13)

Conseguimos atingir nosso primeiro objetivo que foi chegarmos ao Peru, cruzando o Brasil e leste a oeste, com nossos três carros pretos e o carro vermelho, num grupo de 18 pessoas. Nesse período acompanhamos a convivência harmônica entre os quatro irmãos (Ninho, Rico, Jorge, Beto), as cunhadinhas (Paula, Vaninha,Fátima e Heliane) a primalhada toda. Passamos por alguns atropelos mas todos resolvidos e alguns estresses também resolvidos. Saindo do Nordeste, conhecemos o sertão nordestino, as caatingas, o planalto central, o centro oeste, a Amazônia e o Norte do Brasil. Escola nenhuma poderia nos ter fornecido melhor aprendizado.

Segunda etapa Peru à Machupicchu Cruzando os Andes

Iñapari à Pueto Maldonado

De cara já observamos a grande diferença para o Brasil (e que Brasil!!). A cidade de Iñapari é horrível, desculpem gente, não é banca não. Casinha de madeira, um cheiro desagradável, a face da pobreza estampada em tudo... Os tuc tucs (lembram desse carinho?) fazendo as rotas de ida e volta da fronteira. Fomos fazer a imigração peruana. O posto de imigração é uma casa de madeira, tipo uns tapumes e os funcionários não tinham a classe dos nossos fiscais e agentes da polícia federal. Depois de várias idas e vindas: Primeiro a imigração, segundo a permissão para o carro, terceira o posto policial, a vigilância sanitária e um fiscal agropecuário que nos pediu para comermos ou descartamos todas as nossas frutas. E lá se foi parte do nosso quite de sobrevivência...

Cruzando o Rio Madre de Dios

Viajamos o dia todo por estrada de terra (ripa) no distrito de Madre de Dios. Cruzando o Rio Madre de Dios, chegamos a Puerto Maldonado.

Sabem aquelas balsas de madeira que só cabe um carro pequeno? Imaginem uma Hilux ou um Land Rover se equilibrando em cima dela. Para subir na balsa os dois barqueiros colocam duas pranchas de madeira ligando a balsa a terra, por onde o carro vai subir, só cabem mesmo as rodas, e fica orientando:

-“arriba, arriba!!”

-“abajo, abajo!!”

E vamos nós: O carro um, o carro vermelho, o carro dois e o carro três. Aí quando chegamos à outra margem a descida da balsa é de ré... E os barqueiros orientam gritando:

-“dale, dale!...”

Considerando que isso já é à noite, cansados, famintos e querendo tomar um baño decente. E por falar em baño, nas casinhas da cidade não havia banheiros. Precisei usar um porque não conseguia mais segurar aí fui numa espécie de barzinho e perguntei à senhorita: -Hay baño? A senhora olha para nós e aponta para os fundos do barzinho, quando chegamos lá não encontramos um banheiro e nem mesmo um quartinho, pelo menos não conseguimos encontrar nada parecido, somente um quintal sujo, fedido e cheio de gansos, então voltamos para o barzinho e ficamos olhando com cara de quem está perguntando: - Onde? Aí um peruano que está bebendo numa mesinha diz:- aí, aí, como se estivesse me dizendo que era é pra fazer ali mesmo no fundo do quintal.

Procurando hotel em Puerto Maldonado

A cidade Puerto Maldonado é horrorosa, cheia de tapumes, as casas são de taipa, as ruas não têm calçamento, cheia de tuc tucs.Ah! e o odor característico.... Paramos em um hostal para tomarmos informações:- Hay habitacion para 18 personas? Hay baño em las habitaciones?

O recepcionista responde:- No hay baño en las habitaciones.

E fomos ver os quartos. Um horror, um mau cheiro e as camas que nem davam vontade de dormir. O banheiro era coletivo, um local para tomar banho e várias partes com privadas. Havia escrito em espanhol uma placa onde se lia: Não é permitido lavar roupas, o que deixou Heliane muito tristinha porque ela adora lavar roupa suja. Mas graças a Deus conseguimos um ótimo hotel, meio dentro da mata e às margens do rio Madre de Dios, uma coisa para gringos, mas como estava vazio, eles nos receberam. Foi uma noite ótima! Poder tomar um banho gostoso, ficar limpinho e dormir bem. Uma verdadeira bênção!

sexta-feira, 31 de julho de 2009

DIARIO DE BORDO - ATUALIZAÇOES

Diário de Bordo

Expedição Recife- Ilhabela-Machu Pichu

Dia 11 de julho de 2009

7 da manhã-Ilhabela

A saída estava prevista para as 5 horas. O carro estava pronto com 163.896 km,o tanque cheio,o carro revisado e o motor de arranque novo.

Na bagagem de tudo um pouco, ate a barraca e um bercinho confeccionado especialmente para o Léo e o Betinho.

Gasolina R$ 160,00.

O sufoco e a saída. Fechamos o olho para a rotina estressante do trabalho e entregamos tudo a Deus e é claro a Meg, senão a viagem não seria possível.

Estamos indo rumo a Barra das Garças,Araguaia - Mato Grosso,via BR 340. No google maps dizia o caminho desde a saída de casa até o ponto de encontro com o resto do pessoal da expedição.

A outra parte do pessoal partiu de Recife, no dia 8 de julho de 2009. São tripulantes: Jorge, Paula, Renato, Alberto, Fátima, Daniela, Juliana, Rico, Vaninha, Carol, Camila e Natália.

Ainda temos uma terceira leva, o meu cunhado do coração, Chico e Ângela, que vem de avião, que rezam para que nós consigamos nos safar da ilha e zarpemos caso contrário meu ex-gordinho não terá carona para o vale sagrado, em Machu Picchu- Peru

O Reza poderosa, aqui estamos nós na VALDA II, reformadinha indo para São Sebastião.

Clima- Chuvoso, Umidade Relativa do ar 1014, isso significa muita chuva pelo caminho.
Altitude- 0 metro

Chegamos ás 07h20min no continente. Ás 09h20min entramos na rodovia Dom Pedro, com 164000 km, e da lhe chuva.Destino: Campinas

Os meninos ganharam um grande bercinho para dormir durante a viagem. Ninho mandou fazer um estrado com dois colchões de berço, que segundo Léo ficou ótimo.

No caminho pela Dom Pedro, só áreas de reflorestamento de pinheiros.

Campinas- 10h55min, km 164159 estamos na entrada para a rodovia Anhanguera.
Abastecimento: 553 km, 73L Valor- R$ 144,00(Orlândia)

Experimentei o Berço, uma delícia, a gente coloca a coluna no prumo novamente.

Orlândia (na região de Ribeirão Preto) é super quente, parece uma panela de pressão. Muitas plantações e nada de vegetação nativa. Da para entender porque em pleno , inverno é tão quente.

Atravessamos o Rio Grande(enorme mesmo) com 164534 km Próximo a cidade de Ituberaba.

O Sol voltou a brilhar, 35 C , não da para acreditar, estamos á 590 metros de altitude, na estrada o olho arde graças ás queimadas nas plantações. Uma poluição e um calor infernal. Nesta região de Uberaba, a paisagem da cana deu lugar ao gado leiteiro, Nelore, e até á Biotecnologia- Fazenda de embriões de gado.

Rumo > Conceição > Volta Grande > Barretos.

Perdemos a entrada para Barreto e tivemos um Prejuízo de 50 km

Entrada Alencastro > São José do Rio Preto.

Entramos na rodovia Assis Chateaubriant ás 17h30min.

Chove pra caramba e o carro está vermelhinho do pó da terra roxa da região.

Chegamos á São José do Rio Preto á noite, e paramos para comer no MC Donald’s.
E que surpresa, o Pneu da Land estava furadaço. O Piloto ficou tenso, estrebuchou após 12 horas de viagem e 1 hr para concertar o pneu.

12 de julho de 2009

São Jose do Rio Preto- Hotel Nacional (R$279,40)

164815 km

Altitude 430 metros

Saímos as 11 20 de São Jose do Rio Preto rumo à fronteira,Br 364. O dia estava lindo, céu azul, um frio danado no inicio da manha. Laçamos um desafio aos meninos dois dias sem brigar R$ 100,00.


Passamos no Rio Grande de novo, e nele encontramos a usina de Marimbondo, Furnas centrais elétricas, no município de Fronteira.
A Vegetação nativa- um cerrado bem safado, com campos e campos para pastagem.
ás 12:40 chegamos á Frutal, e adivinha o que vimos poraqui: muito abacaxi plantado, e muitas frutas!

Entramos na rodovia 153, uma das estradas com mais acidentes que já vimos, placas em péssimo estado,km 193, rotatória de Frutal, tem que avisar o DNER.
Chegamos a Goiás, na cidade de São Simão, ás 17:15, com 165251 km. À noite, fomos á uma pizzaria, na qual comemos uma incrível pizza de Strogonoff, para nós uma novidade. No Shopping, fomos á loja Américas e compramos guloseimas






13 de julho de 2009
Rio Verde- Hotel Varandas(R$ 100,00)
165450 km
Altitude 600 metros

Saímos ao meio dia, pois a porta de trás da Land não travava, compramos uma câmera de ar por R$ 30,00 e tivemos que soldar o suporte do pneu R$30,00 , fizemos a regulagem dos faróis R$ 15,00 e arrumamos o Ar condicionado por + R$ 100,00.

O Hotel ficava próximo de tudo que ninho precisava para concertar o carro, podia arrumar tudo facilmente, enquanto os meninos dormiam e eu via as notícias do blog machu Picchu.Aqui o Poupa Tempo paulista, chama-se Vapt Vupt. Na cidade há a fábrica da Perdigão e quilômetros e quilômetros de plantações de milho, sorgo e algodão. A paisagem é de Tapetes coloridos marrons, Cinzas, amarelo....

Descemos o espigão rumo a Caiapônia.Na estrada muitas Emas e alguns Tatus, alguns até mortos por atropelamento. Poraqui vemos Araras-azuis aos pares nos Céus.

E da lhe Plantação, a devastação acabou com a vegetação nativa. A temperatura é muito alta, mas os campos de sementes também tem sua beleza e significado. Aqui há muitas ilhas de mata preservada mas não são um décimo do tamanho das plantações. Um velinho da venda disse que a chuva antes chegava sempre em setembro, agora depois da devastação que ainda continua acontecendo, a chuva tarda meses a vir.

Chegada á Caiapônia , chegada em Barra do Garças ás 17:00.

Daqui a 3km nos encontraremos com a turma que vem de Recife, em Barra do Garças.
Acabamos de atravessar o Rio Araguaia.

14 de julho de 2009
Barra do Garças – Fazenda Santa(R$ 218,00)

Que dia lindo! Tucanos em casais, Araras e um barulho de um bicho estranho, parecido com um ronco. E eu é que não quis descer o barranco para conferir que bicho era.

Na noite anterior escolhemos um local parar dormir, a primeira coisa que perguntamos foi se tinham internet, e eles prontamente responderam que sim.

Para ligarmos para Jorge, foi um sufoco. Tivemos que andar até a pista de pouso do camping, no meio do mato, para ter sinal de celular. Em compensação valeu a pena, porque o céu estava repleto Acampamos na fazenda Água Santa, um local privilegiado, com termas de água quente(39 Graus). A água é cheia de bons componentes, mas o mais interessante de todos é o lítio. Lítio é bom para o pessoal que é “de lua”, troca muito de humor. Na dúvida é melhor beber um pouco desta água santa(eu bebi).
Aqui se pode acampar ou ficar nos chalés, mas só vendem o pacote completo(almoço, café da manhã e jantar) tudo incluso por R$ 50,00 , também, fica a 30km da civilização, na beira do Rio Araguaia, um lugar lindo.

Os meninos dormiram na barraca, e eu e ninho no bercinho da Land Rover.

Ao lado de onde acampamos há uma pequena praia na qual a administradora disse que poderíamos acampar. Boazinha ela! Quando fomos ás 10 da noite ver o local com uma lanterna, víamos pares de olhos na beira do rio olhando para a gente! Adivinhe? Estava Repleto de Jacarés, mulherzinha legal essa do camping!

Na prainha aqui do camping, olhando os pássaros vimos um espetáculo a parte .
Botos vinham comer pequenos peixes nos nossos pés. Peixes enormes subiam o rio faziam um barulhão danado para respirar, parecem gente roncando. A quantidade de peixes, e tamanho deles é tão grande que faz ondas quando os peixes sobem o rio.

16 de julho de 2009
Barra do Garças – Pousada Pé da Serra(R$ 30,00 p pessoa)

Achamos esta delicia de pousada com acesso a uma cachoeira tipo véu de noiva, um lugar incrível, duas quedas d'aguas, a mais baixa vem do lençol freático e é quentinha.O rio possui água com temperatura agradável. Voltamos a pousada e aguardamos o tão esperado momento do encontro com a turma do Recife

Os proprietários daqui são muito gentis fizeram um precinho de R$ 30,00 por pessoa com café da manha e ainda liberaram a lavanderia com direito a sabão caseiro milagroso e sua receita.

Comendo uma pizza e um caldinho de chambari aguardamos a galera que chegaram as 9 horas da noite e gente carros adesivados e tudo o mais, uma emoção e tanto o reencontro dos irmãos, primos,cunhados e cunhadas – uma família de dar inveja a qualquer cristão.

Um encontro emocionante coisa de irmão,lindo de se ver, maravilhosos de se sentir.

Os donos da pousada possuem um Resta urente no Centro da cidade e ficaram aguardando o comboio pra traze-los a nos. Detalhe também trouxeram para nos na Pousada o jantar. Um pessoal maravilhoso da Pousada PE na serra, nos indicamos.!!!

Agora no comboio estamos em 16 pessoas

17 de julho de 2009

Barra do Garças

165935 km

Saímos as 8 horas em comboio.Todos com radio, nosso cód. nome- carro vermelho.

Hoje nossa meta e rodar 1000 km.

Estamos a 120 km rumo ‘a Chapada dos Guimarães 100 a 120 km; s - MT,375 metros de altitude, estrada BR 070.

As 6 horas da manha ,no céu a gente via um pouco acima do horizonte a constelação de Orion e Vênus, lindo!!

A meta de 100 a 120 km ;hora esta comprometida já que a estrada esta cheia de buracos.

As 8 45 chegamos a General Carneiro – MT.

A paisagem do Cerrado,o pó vermelho.... não se vê nenhum povoado por km mais km.

Hoje foi o batismo da land rover com os adesivos da expedição,lindo!!!

Estávamos a 2109 km de Ilhabela, nosso ponto de partida.

No comboio nos, o carro vermelho, começamos a ficar pra traz.Então resolvemos voltar o step para o local de origem, atraz. Bom, a porta traseira vivia quebrando com o peso do pneu biscoito,então o Ninho resolveu criar um local na frente do carro pra ele, mas assim se reduzia a velocidade e aumentava o consumo de combustível por falta de uma aerodinâmica adequada.

Os pneus eram para barro e no asfalto foram detonados, começou a aparecer rachaduras neles que nos deixaram de cabelo em pé.

Paramos para abastecer o carro e as barriguinhas (R$ 20,00) e aproveitamos para tirar o pneu da frente numa tentativa de acompanhar o resto do comboio.

Alguns conselhos da turma antes de sair numa expedição como esta, com relação a manutenção do carro- checar

-suspensão,pastilhas de freio,óleos,filtros,correias,pneus,luzes,palheta do limpador de para brisas e ar condicionado(terrível sem ele).

Tudo isso pensando em um dos carros do comboio a Hillux SW4 de Alberto que quebrou o bloco do motor quando estavam a trinta kilometros de Brasília.

Abastecemos R$ 63,00

166 330 km

28,91 litros

Estamos indo em direção a chapada dos Guimarães, a uma altitude de 690 metros. A devastação das matas e total, nem a preservação de 10 a 20 % da área e obedecida. Planta-se ate na faixa de segurança da estrada.E época de colheita, esta e feita totalmente mecanizada, coisa de primeiro mundo.

Paramos no Mirante da Chapada dos Guimarães, centro Geodésico da Terra as 14 horas e chispamos rumo a Cuiba. A Chapada,770 metros de altitude e tida como um local energizador e místico.Estamos atrasados em 01 dia e as reservas para o trem de Machu Pichu e o Hotel no Peru são para o dia 17 dejulho. Hoje temos que sair de Mato Grosso e andar um pucado em Goiás se quisermos chegar a tempo no Peru.

Chegamos a Cárceres 19 horas,percorremos toda a cidade e achamos finalmente um Santo Restaurante que se dignou a servir o almoço,digo nossa única refeição descente no dia.

Saímos de Barra do Garças,voamos para a chapada Diamantina,perdemos o homem bússola carro 1-Jorge por uma hora. E agora finalmente vamos almoçar.

Percorremos neste dia 777 km.



18 de julho de 2009

Abastecemos em Cárceres

166 693 km

46,5 litros

R$ 105,00

Marcamos pra tomar café as 6 horas da manha.Esquecemos que o fuso lá ~e uma hora atrasado e então ao sairmos ainda eram 6 horas, ou seja sem atraso.

Jantamos ontem no Restaurante do Pipoca,a beira do rio Paraguai, um lugar ótimo, a comida demorou ,um pouco pra chegar a compensação quando chegou tudo fresquinho, de primeira! O cardápio- file mignon, pintado a milanesa, feijão, arroz,salada, o suficiente pra gente ficar feliz.

Uma das coisas difíceis de achar na estrada são bons lugares para comer, existem muitos lugares baratos, com comida abundante, mas sem o mínimo de higiene, terrível!!

Do Pipoca ligamos pro Porto Belo Hotel e conseguimos um precinho ótimo R$ 30,00 por pessoa. Um bom hotel com internet e um café ótimo, hotelzinho novo, com uma bela decoração e café colonial muito bom. E creio que estamos chegando ao Peru, mas nossas reservas de din din estão chegando ao fim, se não chegar auxilio, ou seja, a gente do comboio da Ilhabela já era!!! O Ninho esta pensando em voltar antes de cruzar a fronteira , onde tudo ficara mais difícil com a nossa falta de grana. Sabe na hora de sairmos de Ilhabela tudo aconteceu, os recebimentos não chegaram a tempo e alem disso o dinheiro que reservávamos para a viagem sofreu um bloqueio judicial, terrível.

Pegamos a Br 174 em direção a Porto Velho. Atenção 1200 km de Cáceres.

Muitos animais mortos a beira da estrada- tamanduás, quatis, tatus, emas,ciriemas ate gaviões. Segundo o Léo o banquete deveria estar tão gostoso que ate o gavião perdeu a cabeça.

O Land abriu o bico, a marcha começou a pular, só andava na marcha reduzida com marcha no bloqueio-reduzida-bloqueada.

O comboio veio nuns resgatar, parecia mais uma ação da suat, os três carros Hillux pretos vindo pegar a gente.

Estamos na cidade de caramujo-MT, há 30 km de Cáceres. Jorge achou um mecânico, era o rolamento da roda, enquanto o mecânico os desmontava foram comprar as peças em Cárceres, tiveram que voltar as compras por que o outro lado também estava detonado.

Passei o tempo fazendo um kit viagem para todos, mas demorou tanto são 13 horas. Quebrei o pacto e comi com os meninos o lanche afinal no carro só havia chocolates e o exemplo do que aconteceu com a Carol, um piriri do inferno.

Vim resgatar o Betinho na oficina e vi uma miragem no meio daquele lugar imundo- um tanquinho, lavei a roupa toda, fiz o meu lere, lere!!! E os meninos Léo e Betinho me ajudar com prazer a colocar toda a roupa pra secar.

Ninho e Jorge resolveram almoçar e eu estou aqui refém do carro com medo de perder o resto de nossas coisas.

Fomos ao supermercado, o pessoal muito gentil nos atendeu e nos deram de presente um CD, da filha do proprietário- Garotas,que fizesse chegar as mãos de uma gravadora, sonhos de pai!!! Independente de gostar das musicas ou não vamos envia-lo a uma radio afinal, foram muito hospitaleiros.

O Land virou três varais, cheio de roupas para secar, a mulher do Beto, invejou a minha possibilidade de ser brega, mas em viagens longas isso e permitido.

O Léo lavou o carro pra gente poder acabar de adesiva-lo.

Saímos de Caramujo as 6da tarde, rumo a Pontes e Lacerda e depois Vilhena na divisa com Rondônia, ainda não recuperamos o atraso para chegarmos ao Peru, e não há vagas para o Vale Sagrado em outra data.

Na padaria fazendo os kits de sobrevivência, o dono de lá nos deu ate saches de maioneses e ketchup pra complementar a merenda.

Na oficina um tanquinho fez eu me revelar a Maria e o Lere foi ótimo.

O conserto da land ficou em R$ 530,00, consertou-se rolamentos,retentores, bucha de amortecedor,pastilhas.Gastamos R$ 30,00 de almoço e R$ 15,00 refrigerantes (gasto do ninho).

Em Adrianopolis-MT abastecemos novamente, com

166 909 km

30,4 litros

R$ 68,00.

E claro fazer xixi.

Dia 17 de julho de 2009

Comodoro

167 146 km

Saída as 7 50 com 167 146 km, dia límpido de sol.

Custo Hotel R$ 100,00 por família, R$ 25,00 por pessoa.

Saímos rumo a Vilhena (116 km) depois Porto Velho pela Br 174.

Dormimos no Hotel Romax, hotelzinho safado,mas foi ótimo poder descansar e não sair das nossas previsões de custo.

Detalhe: ontem o pessoal estava muito preocupado com o carro vermelho, principalmente Rico e então saímos da rabeira do comboio e ocupamos o 2º.lugar. Segundo os primos a rabeira tem um estigma: todo mundo que fica nesta posição quebra!

Assumimos o lugar do Segundo carro que era o lugar de Rico. Ninho ficou tão entusiasmado em ocupar o segundo lugar que segundo as mas línguas deu um cochilo e ultrapassou sem perceber o carro do capitão da expedição - o carro no.um de Jorge!

Olha pensamos em criar o troféu pato igual nas regatas de Recife-Noronha., Ninho e Beto são grandes concorrentes. Sendo que Beto deixou o motor funcionando como recomendado de fabrica por uns minutos antes de desligar e trancou o carro.Sem motorista o carro não da pra andar, não e, ou da!Depois comprou um bloco do motor pra adiantar o conserto do carro e quando chegou a Brasília, só havia se rompido uma tampa, c r u e l is, não e!

Gente e a gripe porquinha, a suína, a H1N1, a nhoc, nhoc, o pessoal do Jorge já veio de Brasília com gripe, fortes dores de barriga, tomando floratil, vitamina C,paracetanol. O pessoal já trouxe dois tipos de mascaras.

Hoje, Betinho , Léo e Renato finalmente dormiram no mesmo quarto.Léo que não e gente,passou pasta de dente na cara do Betinho, lambuzou ele todinho enquanto dormiam.E e claro fazendo estripulias a noite, depois de ficar o dia inteiro viajando.

Ao som de Luiz Gonzaga, Asa Branca, seguimos viagem. E nas músicas dava para entender o nosso ramo nordestino, pede chuva para não morrer de sede. Letras com tanto sentido que davam uma aula de geografia para os meninos.

A BR 170 é ótima, recém recapiada.

De um lado da estrada os bois tomaram o lugar da mata de transição. Estamos no meio na floresta, 472 da BR 170.

Que bom que depois de seis dias de viagem hoje é o primeiro que vemos mata nativa dos dois lados, uma mata fechada próxima ao Rio Motum. Através de troncos finos e um cipó c flores laranja por toda a estrada – LINDO

8’ pensando no verde, dá pra entender o orgulho que sentimos de morar em Ilhabela, 95% de mata atlântica preservada, um paraíso, um lugar único no Brasil. E derrepente volta a devastação. Plantações de milho até o horizonte até aonde a vista alcança… Meu deus que dilema: preservar e necessário mas comer também é tão bom!
Aos poucos eles vão aumentando a faixa de segurança das estradas e devastando, depois plantam. Mas ufa! Voltou a mata fechada.

Eles tacam fogo na mata, cortam as madeiras de Feixes e deixam ali a prova da destruição. (514km)

Passamos por Vilhana ás 9:15 e abastecemos lá mesmo.
R$ 92,05
167263km
40,91L
Lanche e refri R$ 12,00

Devastar para plantar é doido mas dá até para entender, agora para reflorestamento de eucalipto ai é preciso um catedrático para explicar.E milhares tomando conta da floresta Amazônica ,um calor,nenhuma nuvem,nenhum lago,nenhum rio por kilometros. Na Br 364 –RO.

Léo compenetrado na sua leitura, mundo estranho. Ao som de Maria Bethânia ,emoções.

Apesar das nossas reservas estarem próximas do fim, estamos mais relaxados por estarmos próximos da meta final, chegar a Machu Pichu.

A estrada ótima , toda recasada –BR 364. Betinho depois de fazer o lanche voltou pro bercinho para dormir.Esses meninos com hábitos noturnos apavoram os velhos motoristas que querem dormir.

Ao som dos Carpenters e do Grupo ABA recordei os amigos de infância,de adolescência, da minha querida amigade infância Sandrinha Campanaro. Tempo pra recordar e completar a felicidade de viajar em grupo.É incrível o poder que Jorge tem de planejar,motivar,reunir e acima de tudo fazer acontecer.

As vezes recuamos pensando em ceder ás pressões do dia a dia,mas graças ao Jorge apertamos o botão de foda-se e nos jogamos nos braços de morfeu.

Tanto tempo sem curtir os filhos, os amigos, os parentes e derrepente nos é impetrada a ordem do dia: Vamos você faz parte da Expedição Recife-Ilhabela-Machu Pichu.E ao som do galo da madrugada, tudo é bom , ate mesmo o calor.

Começaram a aparecer alguns oásis e notamos que aonde há água,aparece um tipo de palmeira (km 94 da BR 364).

Agora ao som de Billy Pall,Mr and Ms.Jones,recordamos das festas no circulo militar em são Paulo,com meu big brother Ricardo Lara,década de 70.Saiamos sempre juntos,éramos almas gêmeas. A rotina e o estress do dia a dia nos afastou muito. Na volta quero reativar as relações com meus irmãos, assim como os irmãos da expedição: Beto,Ninho,Jorge e Rico.

No caminho passamos pela Usina Hidroelétrica Rondônia II.

A cidade de Cocoal é uma cidade prospera pela qual passamos, lá há uma olaria. Cruzamos Presidente Medice as 13 50, faltam 410 km para Porto Velho, atravessamos a ponte sobre o Rio Igarapé Leitão.

Abastecimento em JI Paraná

167 604 km

40,5 litros

R$ 88,37

É lá vamos nós ao som de Gonzaguinha e o Betinho cantando Suprica Cearense ,uma homenagem ao pai Pernambucano, um momento lindo!

Passamos por Jaru e a estrada continua muito boa.No caminho vários Igarapes,este ultimo Iguarapé São José..Atravessamos o Rio Jamari,bem largo e caudaloso.

Dia 18 de julho

Rondônia - Porto Velho

Hotel Dubai

Chegamos a Porto Velho as 19:30 horas, Laís e Marcio agora eram os mais novos agregados da tripulação da Expedição.Estavam nos esperando no Hotel Dubai, que não recomendamos a ninguém, hotelzinho horroroso, todas as paredes dos quartos eram de ladrilhos, o quarto imundo e feio, mas lá em Porto Velho os preços são outros e temos que nos adequar ao orçamento. Depois de passarmos o dia só com o café da manha fomos a um restaurante e comemos um chapadão, maravilha! Com frango, carne de porco e picanha além de mandioca,arroz e feijão tropeiro, um jantar dos deuses.

Saímos rumo a Rio Branco as 9:30 horas, km 168 001 pela BR 364.

Abastecemos

52,5 litros

R$ 115,00

Refr 8,00

Custo total hotel R$ 170,00 por família.

Fomos sacar nossas ultimas reservas pra chegar até Cuzco.Só não sei como será a volta. Em comboio tudo é fácil. Economizamos em tudo que é possível até no lanche.

Abastecemos no Acre

168 518 km

127,53litros

R$ 53,36

Em Rondônia, viajando pela BR 364 a nossa direita o Rio Madeira nos acompanha. Na cidade fomos visitar a tão famosa Estação Madeira-Mamoré, segundo um antigo funcionário a ferrovia funcionou de 1902 a 1972.Uma estação de trem que interligava Rondônia ao resto do pais. As terças feiras o trem volta a funcionar como atração turística. Céu claro, 33 graus, um calor danado. E a devastação da floresta continua, estamos a 100 metros do nível do mar. Atravessamos o rio Madeira pela cidade de Apora, valor R$ 16,00.

Do outro lado do Rio já é a Bolívia. A estrada continua boa.

O ultimo conserto que fizemos na Land Rover, em Caramujo com o mecânico Sadan foi uma merda! O amortecedor se soltou e saiu comendo o pneu do Land. De traz uma fumaça branca e um cheiro de borracha acompanhava o carro. Avisei o Ninho, mas ele disse que nunca ia admitir que o seu carro estava fumaçando. O bom é que em comboio tudo é mais fácil,Jorge voltou alguns km e encontrou um mecânico para consertar o mal feito do Sadan.E nos ficamos a sombra das portas traseiras,descarregando as fotos nos lap tops e trocando arquivos.

Permanecemos lá em meio as borboletas, dividindo refris e guloseimas.Lembrando do Léo dissendo ; saudade é quando a gente procura,procura e não acha(risos dos primos), e carol olha a alanha.

O Léo ficou desvendando a floresta, mas derrepente algum bicho , de cor amarela o picou, doeu muito, ficou o ferrão! Daí pra frente o Léo foi ficando acuado e meio debilitado.

O custo do conserto –R$ 50,00

Supermercado R4 78,00

Compramos um isopor, o ar condicionado esta quebrado e o calor esta insuportável. Abastecemos-nos de água mineral,01 fardo para cada carro.

A rodovia 364 é ótima ,mas não se via nenhum guarda, somente no Acre passamos por um Portal onde havia fiscais agropecuários.

Entramos no Acre por voltadas16 30 h. a paisagem, um grande pasto para gado e ao fundo a Floresta Amazônica.Em, toda parada para abasteceros carros o povo sai em bando para os banheiros.

Estamos na Br317 _ Rodovia do Pacifico,através da Bolívia teremos uma porta para o Pacífico.

Aqui o Sol se poe as 1930h, o fuso horário aqui tem 2 horas de diferença com relação à SaoPaulo.

Os pastos de gada são substituídos por imensas plantações de cana.O relevo so planícies e a temperatura hoje deve ter ficado a uns 35 graus e dentro do carro uns 40.

Para se chegar ao Pacifico deve-se rodar 500 km em direção a Bolívia.Que vontade de conhecer o Pacifico.

19 de julho

Pousada Lãs Palmeras

Cidade Brasiléia – Acre

168 752

Custo R$ 130,00

A Pousada tinha um cheiro nos quartos,uma coisa assim de merda,pensamos que os quartos não tinham sido limpos e que alguém havia utilizado os banheiros,mas na verdade era refluxo do cheiro da fossa.

O café da manha bem típico com aarroz doce,cuscuz,canjica,ovos,sagu,sucos....muito bom!

20 de julho

Saímos de Brasiléia rumo a Assis Brasil com 168 770 km as14 45 horas da manha. Almoçamos e atravessamos a Ponte da Amizade para fazermos compras do lado Boliviano.La e um porto livre sem impostos alfandegários seguimos pela rodovia BR 317, Rico e Jorge andaram se estranhando e ai Jorge resolveu seguir carrera solo para Assis Brasil.

Neste interir Rico perguntou a Ninho o que fazer, e ele bem rápido respondeu agora o chefe é você o segundo carro.

Então nesta nova administração, Rico nos levou almoçar rapidamente e seguimos para Assis Brasil.Mas não e que no meio do caminho Rico para do nada pra tirar fotos da placa Rodovia do pacifico!

Detalhe Ninho estava lendo a placa e por bem pouco não engavetamos com tudo atrás do Rico.Saudades de El Capitan Jorge.

São 14 horas e estamos esperando para entrar no Peru, saímos do Brasil sem parar na fronteira ,sem fazer os procedimentos da anvisa contra a gripe A,desta forma tivemos que voltar para pegar o visto de saída.Do lado brasileiro os policiais são educadíssimos.

Abastecemos com 168 889 km

42,50 litros

R$ 115,00

Em Assis Brasil

São 17 30h e ainda não conseguimos atravessar a fronteira.

Dicaimportantissima prase cruzar a fronteira.

01) embora digam que a carteira de identidade é validada para a américa do sul é melhor ter passaporte.Na fronteira o funcionário peruano não queria aceitar a carteira de identidade por mera ignorância.

02) Documento do carro no nome do motorista

03) Carteira de motorista internacional atualizada

04) Xeroxda capadaidentifiçao do passaporte e da pág do carimbo

05) Aaduana peruana fecha para o almoço das 12 as 14 30h, se chegar neste horário ferrou!

21 de julho de 2009

Assis Brasil

Atravessamos o rio Madre de dios em direção a Porto Malvonato no Peru.Na balsa so cabia um carro e era atravessado na vara com ajuda de motores,por dois homens.O preço disseram que era em torno de 10 a 15 solos, mas na hora de pagar cobraram 50 solos por carro.

O começo da viagem pela estrada do Pacifico foi muito bom,as casas do lado peruano eram todas de madeira com palha no telhado. Estamos na amazônia Peruana, uma emoção e tanto. Este lado e bem mais preservado.

Os táxis aqui são carros-motos.Ou seja uma moto com casca de carro.

Começamos a procurar dormida. Meu Deus cada lugar cavernoso pra dormir! Mas na 2ª. Opção de hospedagem encontramos um Hotel de selva – Wasai, um lodge and expedition Hotel. Segundo o Jorge parecia a Pousada do Saco da Capela;Ilhabela, de ponta cabeça.

Um lugar lindo em frente ao Rio, no meio do coração da floresta. Alojamos todo mundo,mas o quarto de alçberto e das meninas ficaram la embaixo perto do rio. Na verdedeumlugar privilegiado ,mas o pessoal ficou com medodos bichos.Fatima que estava em estado de semi-colapso pelo susto na balsa,resolveu ficar no quarto e não subiu mais. La degustamos uma pizza e claro cha de coca.Que e digestivo, diurético e melhora os efeitos da pressão.

Na verdade o pessoal esta cançado de dirigir o dia inteiro e a insegurança da viagem fez a surgir um clima de desconforto. Uns ficam mais sensíveis aos sustos e intempéries da viagem.

Ontem quando fomos procurar a primeira hospedagem,quqase tive um troço.As camas nojentas, os colchões deviam ter uns 20 anos de uso. Os banmheiroscoletivos, o teto despencando e o cheiro de madeira e poeira nos deixou inseguros em dormir naquela cidade.

O povo peruano que vive nas cidades próximas ao Acre são muito pobres.Ja dolado brasileiro a cidade e arrumada,linda,arborizada e com jardins lindos.

Hotel Wasai

Custo da hospedagem 50 dolares o casal

65 dolarespara 3 pax.

Detalhe aqui os quartos doubles possuem uma cama de casale01 de solteiro,o triplo também.

O Leo esta com febre,foi mordido por um inseto que não identificamos o nome. Não sabemos se a causa da febre e envenenamento pela picada ou a virose da turma de Jorge que passou pra ele. Esperamos que não seja a gripe porquinha. Mas os sintomas são fortes, inclusive com uma dor muito forte na barriga que obrigou Jorge a ficar 1 hora no banheiro.

Abastecemos na cidade de Madre de dios

168 090 km

52,50 litros

R$ 115,00

Mais um abast.

75,00soles

7,98 galones

Aqui no Hotel Wasai eles faturam fazendo expedições pelo rio e a visita a selva sai por US $ 598;2 pax por 5 dias.

O abastecimento tem que ser constante por que não sabemos quando será o novo posto.

169 308 km

516 galones

50 soles

Continuamos pela rodovia do Pacifico. A rodovia e linda, costeia o tempo todo o rio Apurima nos acompanha. Notamos que a floresta nesta área tem poucos focos de devastação.

So que ela estava em construção e tinha muitas vezes que cortar pequenos rios com os carros. Quando não, tratores e maquinas monstruosas tirando a matéria prima da própria estrada. Os rios trazem pedras roladas dos Andes de todos os tamanhos,rochas das mais variados tipos são trituradas para fazer a brita.

Detalhe não fizemos nenhuma refeição alem do café da manha e no meio do caminho o pessoal responsável pela obra nos disse que a rodovia fechava das 600 a.m to 6 p.m.Tivemos que esperar 4 horas ate que a rodovia abrisse novamente.Alguns dormiam,outros cheretavam e desvendavam a floresta.

Tudo estava lindo ate começar a subida de 4640 metros de carro em zig-zag, correção subimos mais de 5400 metros.. Ninguém agüentava mais,os pilotos cansados ate a exaustão,pararam para ir ao banheiro, quando de uma van vimos a cena mais bizarra,umas vinte lhamas saindo de uma van,elas vinham todas dobradinhas.ainda aqui nenês nas costas das índias andinas com menos de 0 graus.

Fomos subindo, o gelo começou a aparecer sobre as rochas,quando subitamente meu coração começou a disparar, era a falta de ar estávamos a quase 5000 metro de altitude, a Agulha do mundo em Mont Blanch possui 4800 metros, imaginem! Avisei o Ninho que eu ia desmaiar e que sensação horrível so acordei horas mais tarde.com uma sensaçáo de cansaço, falta de ar e uma dor infernal de cabeça.

Pior, rico e Ninho começaram a ter delírios,começaram a ficar baleados e com vontade de desmaiar,dirigindo,tivemos que parar para descançar no meio do nada nos Andes Peruanos.Gente que frio, -3 graus!

Chegamos a Cuzco de madrugada perto das 5 e30 da manha, logo de cara vimos um tumulto, avisa uma passeata e um bloqueio na estrada. Todos os meus medos vieram a tona,o medo da Asfarc colombiana, dos guerrilheiros. O Ninho tentou furar o bloqueio e eles vieram com paus pra cima da gente. Fomos nos abrigar numposto, quando do meio da neblina , dois peruanos vieram em nossa direção diozendo que iam conduzir el coche,meu Deus! Fiquei imóvel, pensei fomos seqüestrados, ate daqui há 8 anos!

Mas na verdade era Wladimir, o guia turístico que passou a madrugada no bloqueio com medo que algo ruim nos acontecesse e ele veio com nosso querido Chico Garcia nos resgatar daquela confusão.

Nos hospedamos no Hotel Del sur, um Hotel razoável, na recepção deste e de todos os hotéis era servido aos turistas chas de coca,para diminuir os efeitos da pressão atmosférica e do ar rarefeito.

O café da manha aqui no Peru ~e fraquíssimos,mas e ótimo comer algo após tanto tempo a seco.

Seguiremos a machu Pichu e as Águas Calientes.

Nesta altura do campeonato eu o ninho zarpamos e já estamos preocupados com a volta.

Relembrando a Rodovia do Pacifico,algo incrivelaconteceu na Cordilheira dos Andes,alguns de nos tiveram delírios, eu por exemplo vi um cara verde na janela,o outro diz que viu um macaco na estrada.

Dia 23 de julho –Hotel Patachucutec – Machu Pichu

Águas Calientes

No café da manha relembrando as emoções,o guia Wladimir virou asfarc no meu pensamento raptor colombiano.

Ontem a noite la pelas 1 30 horas da manha escutamos uns gritos em Inglês! It s a hotel não a bar!shut up! Era uma gringa reclamando dos escândalos pernambucanos. Dani querendo entrar no quarto ficou batendo e gritando pra ela abrir o quarto,mas july estava em outro quarto,o de Fátima! O surto foi dela estar de manga curta,com medo de morrer congelada.

Osprimos começaram a relatar quem era o campiao dos foras. Foi o chefe Jorge,deu o maior rala no walkie tok em Juliana.ela na função foi dar um toque quanto a ultrapassagens não convencionais e ele respondeu- você sabe a potencia do carro, a velocidade,etc, maior lavada ao vivo pra todos ouvirem.(risos)

Os meninos Renato, betinho e Leo ficaram num quarto m~inimo, cavernoso. O teto cheio de pingos, imitando estalactitis. Pra se chegar no quarto passava-se por um corredor cheio de flores,tipo de defundo(trompeta).Pra o ambiente ficar ainda mais macabro ao chegarmos no hotel não havia luz,pode! E tudo estava iluminado a luz de velas(uh,uh).

La pelas 10 da noite o Leo olhou no espelho e seu rosto estava cheio de sangue, ele morreu de medo e saiu gritando rumo ao meu quarto.ele disse que pensou estar em um ritual macabro.

Na verdade o Leo adoeceu há dias e so hoje dia 23 começou a melhorar.

24 de julho – Cuzco

Hotel Del sur

9 25

Km 169 661

Estamos saindo rumo a Bolívia- lago titicaca, uma caminhada de aproximadamente 500 km pela Rodovia Panamericana.

Hoje temos dois novos tripulantes na Expedição, Chico Garcia e Ângela. Nos reacomodamos e renato veio conosco na land.Garcia com Tio Beto.Dani passou pro carro de tio Rico.

Todos vestindo 3 calás,5 camisas,polainas e um frio previsto de alguns graus negativos.

No dia de ontem passamos fomos ao império Inca em machu Pichu, que grandiosidade,que momento único!

O relógio solas, a engenhoca que determinava quando a colheita deveria ser feita, os espelhos dagua para estudar o sol e não se cegar,o templo do Deus Sol!

No café da manha um espetáculo de dança do tio ninho com a mascara do cuco, figura folclórica do Peru.Uma graça,todo mundo despencou a rir!!