Bonito-MS

Bonito-MS
Nós no Rio Sucuri, após flutuação!

No meio da boiada

No meio da boiada
pela segunda vez, no Mato Grosso do Sul

Nós em Corumbá-MS

Nós em Corumbá-MS
Eu tava tirando a foto e Leo tava no carro..

O carro vermelho furou o pneu na 2a tentativa

O carro vermelho furou o pneu na 2a tentativa
de atravessar a fronteira Bolívia-Brasil

Situação do carro 03 na Bolívia

Situação do carro 03 na Bolívia
O carro de Beto perdeu 1 roda...

O carro 03 precisou ser içado

O carro 03 precisou ser içado

E a família aumenta!

E a família aumenta!
Centro Geodésico

sábado, 8 de agosto de 2009

Agurdem minha próxima postagem

Oi,turma se vcs tiverem saco, leiam o retante da minha história, acho que vai ser legal evou tentar colocar com fotos...
Até breve!
Paula.

E o carro vermelho se foi.....

Olha gente, no dia em que voces foram embora eu também fiquei com umnó na garganta...
Escrevi algo, mas com minha lerdeza não postei e depois ficamos sem net na Bahia. Mas me senti, ou melhor todos nos sentimos, como aquela deusa da novela(arebaba), que tem muitos braços....e, de repente estava faltando algo em nós, O braço do carro vermelho!
Mas, ficou o carinho, a amizade e a GRANDE LIÇÂO: ALEGRIA, ALEGRIA, NÃO ESTRAGUE SEU DIA COM QUALQUER PORCARIA. BOM DIA!!!!!!!!!

beijos GRAAAAAAAAAde dos companhairos de viagem!
Paula e a turma dos carros pretos.

quinta-feira, 6 de agosto de 2009

Agradecimentos carro vermelho


Carro Vermelho agradecimentos....

Estamos em Campo Grande Jorge trocando o Bloco do Motor, Ninho arumando ou tentando arrumar o rasgo no pneu.Gente pneu zero,passou num pedaço de ferro e rasgou o bichinho,nem 50 km de uso.

Hoje partimos em direção a são Paulo, mas a poucos km daqui vamos nos dividir. Rico e Jorge pra Recife e Nos, do caro vermelho voltamos a São Paulo. Gostaria de passar em Barra Bonita, onde tem as eclusas vamos ver se da.

Um no na garganta, relembrando tantas emoções sentidas, tanto amor no grupo, tantas brincadeiras. A união dos primos.

Os amigos nos seguindo no blog. O pessoal que vive fora do pais, dando depoimentos e lançando a vontade de se integrar ao grupo.

A todos e aos irmãos jorge,rico e alberto principalmente deixamos aqui o nosso muito obrigado, saudoso e emocionado comlagrimas nos olhos. Muito obrigado por nos integrar a este sonho tão lindo, a essa turma porreta. Obrigado por nos deixar sonhar acordados todas essasemoçoes,todas essas paisagens.Por nos ter transformado em novos seres personagens desta equipemaravilhooosssa. MUiiiiiiiiiiiiiiiiiiiito Obrigado......e vamos nos programar e fazer um fundo de reservsprasproximas

Beijos, e muito obrigado

Na escuta: Carro vermelho, tripulantes Ninho,Heliane,Leonardo e Roberto.

terça-feira, 4 de agosto de 2009

Corrigindo a data da postagem

Gente,somente hoje 04/08, estamos em Campo Grande /MT, é que consegui postar a primeira parte da nossa aventura.
Temos boa conexão, tempo disponível e eu tive umas aulinhas extra de postagem com a turma jovem( grata pela boa vontade meninas)
Vamos ver se saiu algo aproveitável. Depois tem ainda a segunda parte, AGUARDEM!!!!!!

Minha primeira postagem

Só hoje (25/07/09) começo a escrever apesar de já ter muitas experiências...

É que estamos em Cochabamba, Bolívia e ficaremos aqui durante todo o dia enquanto o carro de Rico está fazendo um pit stop técnico. Então como todos estão escrevendo, eu fiquei pensando: já estamos há 16 dias fora de casa, quatro famílias diferentes e muitas histórias para contar.

Como todos já sabem estamos em pleno gozo da nossa tão falada viagem à Machupicchu. Após todos os preparativos, nossa saída se deu no dia 09/07, mais ou menos às 04h30min da manhã, formando o primeiro grupo em frente à casa de Rico (foto 1), todos ansiosos, mas super felizes, pois a final chegara o grande dia!!

Primeira etapa cruzando o Brasil

Recife (PE)/Feira de Santana(BA)

Pernoitamos num hotel simples, mas limpinho, onde os funcionários nos receberam muito bem. Logo no café da manhã do dia seguinte deu para perceber as diferenças do nosso Brasil tão grande. Por exemplo: bolo de puba, vocês sabiam que é bolo de mandioca?

Segundo dia, saímos com destino a Bom Jesus da Lapa, sertão da Bahia, eita estado grande retado!! No caminho passamos pela Chapada Diamantina onde almoçamos na cidade de Lençóis (foto 2). Foi bom rever aquele lugar mágico!!! Seguimos para Bom Jesus, a estrada nesse trecho estava horrível, o que nos motivou a formular os mais justos xingamentos ao DNIT, Lula e companhia limitada. À noite exaustos, mas satisfeitos, chegamos a Bom Jesus da Lapa, cumprindo mais uma etapa da nossa jornada. Encontramos uma boa pousada com uma área externa agradável e arborizada, onde jantamos uma pizza, conversamos um pouco e programamos a saída para o outro dia bem cedinho porque já estávamos cientes que teríamos outra tranqueira pela frente, uns 80 km fora de estrada, literalmente!

Até este ponto estamos eu e Jorge porque Renato iria juntar-se a nós em Brasília e Laís e Márcio em Porto Velho (RO).

Pela manhã começamos nosso rally com destino à Brasília. Com a estrada nessas condições, ou seja, muito buraco e poeira eu consegui dar um cochilo e acho que sonhei pensando em como estava sendo legal essa experiência, como eu estava sentindo as paisagens, as cidades, as lanchonetes de beira de estrada e o carinho das pessoas do nosso Brasil tão cheios de nuances geográficas e humanas.

Falando em relações humanas, também foi interessante acompanhar a motivação de um grupo de pessoas por um objetivo. Todos se ajudando fazendo com que um grupo heterogêneo de jovens e coroas se tornassem unidos e amigos.

Ops !! um buracão e eu me acordo, com a esperança que logo vamos pegar a estrada boa.

Numa de nossas paradas para lanche e banheiro, lembro que alguma das jovens do grupo me perguntou: - “vamos chegar hoje em Brasília?” e eu cheia de certeza e no controle total da situação respondi: - claro que sim, mesmo que seja à noite. Qual o quê? O carro 03 começa a esquentar e após várias paradas esfriando e colocando água, o destino nos leva a uma cidade chamada Posse/GO que tinha uma agradável Pousada das Palmeiras esperando por nós, e como o carro 03 não queria chegar à Brasília naquela noite, pernoitamos nessa cidadezinha(foto 3) As meninas puderam congelar-se numa grande piscina e à noite fomos a um cyber café que nem tinha internet e não servia café, mas mesmo assim jantamos uma comidinha muito gostosa.(foto 4)

Interessante que por onde nós passávamos as pessoas olhavam para os carros pretos e seus adesivos criativos e sempre perguntavam de onde vínhamos, para onde íamos e o que queríamos fazer. Os três carros pretos causavam o maior sucesso!!(foto 5)

No domingo dia 12/07 ainda em Posse/GO, conseguimos um mecânico que faria o conserto do carro 03. Seguimos para Brasília em dois carros, rearrumamos as malas e os passageiros.Ainda bem que levamos o banco reserva da hilux.Domingo, já em Brasília, fizemos um city tour com várias fotos na Praça dos Três Poderes, almoçamos num shopping e descolamos um hotel enquanto aguardávamos Renato à noite e o conserto do carro três,no outro dia pela manhã. (foto 6)

Mesmo sem querer, ficamos em Brasília por mais um dia, a cidade é muito bonita e também muito cara e o clima muito seco, nos sentíamos assaltados o tempo todo com os preços caros, até que pela madrugada um assaltante resolveu quebrar o vidro do carro de Rico e levar o GPS. Resultado do prejuízo, Beto se lascou porque teve que comprar outro cabeçote para o carro dele (mais ou menos R$ 4.000) e Rico um vidro para o seu carro, que por sorte o seguro cobriu, mas vai ter que comprar outro GPS para o amigo dele. Nessa altura já estávamos no se fodeu 10. Termo criado por Dani, para definir os percalços da viagem.

O nosso grupo agora contava com mais um elemento e com mais um dia de atraso em nosso roteiro. Nesse momento o carro vermelho já estava em Barra do Garças/MT à nossa espera e como eles não são bobos aproveitaram” tomando uma”, comendo peixe, tomando banho de cachoeira...

Depois de tudo resolvido pegamos a estrada para Barra do Garças, saltitantes e felizes, entretanto o carro 02 ficou sem ar condicionado contando mais um se fodeu e Vaninha pode aproveitar pegando um bronze pelas estradas.

Agora, nesse momento (em Cochabamba), estamos reunidas no nosso apt e nossas vizinhas Vaninha e Carol juntaram-se a nós para reavivar nossa memória. Eu preparo um capuchino para nos esquentarmos porque o frio está chegando. Nesse momento também contamos com quatro cabeças pensantes para atualizar a história da nossa viagem porque Natália já estava digitando desde o começo.

Brasília(DF)/Barra do Garças(MT)

Nesse caminho passamos por Goiás Velho onde visitamos a casa de Cora Coralina. A cidade é muito bonita, em estilo Barroco, lembrando Olinda antiga. (foto 7) Como já estava anoitecendo, tivemos que sair rápido para chegarmos à Barra do Garças onde encontraríamos a turma do carro vermelho. Pernoitamos nessa cidade que fica as margens do rio Paraguai junto com Ninho, Heliane, Betinho e Leo. (foto)

Agora o nosso grupo constava de 16 pessoas e mais um carro.

Barra do Garças/Cáceres(MT)

Agora com a turma maior nosso comboio ficou mais animado. Passamos pela Chapada dos Veadeiros na região centro-oeste do Brasil, onde está localizado o centro geodésico da América Latina. (foto 8) Infelizmente não podemos demorar muito porque tínhamos que chegar em Porto Velho no dia 16/07 para encontrarmos Laís e Márcio e adiantar o caminho para Machupicchu. Chegamos à Cáceres depois de termos nos desencontrado em Cuiabá o que nos custou um atraso de uma hora. Em Cáceres o nosso almojanta foi próximo ao rio Paraguai num bar com mesas nas calçadas onde todos puderam ser picados pelos mosquitos, principalmente Natália que ficou toda encalombada. Foi uma grande oportundade para usarmos nossos repelentes. A esta altura a gripe, que graças a Deus não era a do porco ,já havia pegado quatro pessoas (Jorge, Renato, Juliana, Natália), uma mistura interessante de vírus. Pudemos degustar o Pintado, um tipo de peixe de rio. (foto 9)O pernoite foi num confortável hotel em Cáceres e a saída no outro dia foi programada mais cedo, porque pretendíamos chegara a Vilhena, última cidade de Mato Grosso, fronteira com Rondônia. Mas... Como a gente não controla tudo, o carro vermelho se fudeu e agente acampou em frente ao posto de gasolina num distrito chamado Caramujo logo após a saída de Cáceres,onde Natália e Jorge quase morreram com uma dor de barriga(foto 10).Passamos o dia todo nesse lugar e os chefes de equipe providenciando o conserto do carro vermelho. Heliane aproveitou e lavou sua trouxa de roupa no tanque da casa do dono da oficina. Conseguimos sair às 18h e viajamos até mais ou menos 23h até chegar a Comodoro.

Comodoro(MT),Porto Velho(RO)

(Vaninha e Carol foram embora e estamos novamente eu e Natália relembrando nossas aventuras). Foi uma tirada grande, porém com a estrada boa e a paisagem muito bonita, pois já estávamos na Amazônia. Infelizmente também vimos o desmatamento dessa região através de muitos caminhões na estrada transportando enormes toras de madeira.Tambémpercebemos como essas cidades estão se desenvolvendo, o que comprova a circulação da grana nessa região. Em Porto Velho nosso grupo aumenta mais uma vez com Márcio e Laís que estavam num hotel lascado chamado Cabana Livre. Só conseguimos chegar no dia 17/07 à noite, ainda com um dia de atraso. Já com Laís e Márcio nos estalamos no hotel Dubái (não tão chique como o nome) e jantamos muito bem numa churrascaria, com todo o grupo. (foto 11). No dia seguinte pela manhã, aproveitamos para conhecer a estação de trem da estrada de ferro Madeira Mamoré. (foto 12)

Porto Velho(RO)/Brasiléia(AC)

Pela manhã, após a visita à estação de trem, pegamos a estrada rumo ao Acre (sim, o Acre existe!!), dispostos a recuperar o nosso tempo perdido. Mas... Outra vez o destino quis que acampássemos e fez com que a mola do carro vermelho, outrora consertada, quebrasse novamente. Dessa vez acampamos em frente a uma fazenda e o capataz da fazenda veio ver se nós éramos do MST. Conseguimos consertar o carro, mas não recuperamos o tempo. Toca a estrada para frente no Acre, um estado muito bonitinho, com muito verde e florestas, até Brasiléa onde pernoitamos em outra Pousada das Palmeiras, e quefaz fronteira com a Bolívia e Peru.

Brasileia(AC),Porto Maldonado(Peru)

Pela manhã visitamos a cidade de Cobija na Bolívia, uma área de zona franca, onde alguns integrantes da expedição fizeram compras e Rico tentou consertar o ar condicionado do seu carro, se fudendo perdi as contas com o Boliviano porque pagou e não conseguiu colocar o gás. Como essa cidade é uma área de comércio, não precisamos fazer a imigração. Essa cidade é muito feia, pobre e fedorenta, com banheiros sujos e muitos artigos do Paraguai.

Cruzamos todo o Acre e o Brasil de leste a oeste e chegamos a Assis Brasil fronteira com o Peru. Do lado brasileiro um imponente posto de imigração e aduanas onde fizemos nosso registro de saída do Brasil. Depois de fotos e gritinhos diante da placa : Estrada do Pacífico, entramos no Peru.( foto 13)

Conseguimos atingir nosso primeiro objetivo que foi chegarmos ao Peru, cruzando o Brasil e leste a oeste, com nossos três carros pretos e o carro vermelho, num grupo de 18 pessoas. Nesse período acompanhamos a convivência harmônica entre os quatro irmãos (Ninho, Rico, Jorge, Beto), as cunhadinhas (Paula, Vaninha,Fátima e Heliane) a primalhada toda. Passamos por alguns atropelos mas todos resolvidos e alguns estresses também resolvidos. Saindo do Nordeste, conhecemos o sertão nordestino, as caatingas, o planalto central, o centro oeste, a Amazônia e o Norte do Brasil. Escola nenhuma poderia nos ter fornecido melhor aprendizado.

Segunda etapa Peru à Machupicchu Cruzando os Andes

Iñapari à Pueto Maldonado

De cara já observamos a grande diferença para o Brasil (e que Brasil!!). A cidade de Iñapari é horrível, desculpem gente, não é banca não. Casinha de madeira, um cheiro desagradável, a face da pobreza estampada em tudo... Os tuc tucs (lembram desse carinho?) fazendo as rotas de ida e volta da fronteira. Fomos fazer a imigração peruana. O posto de imigração é uma casa de madeira, tipo uns tapumes e os funcionários não tinham a classe dos nossos fiscais e agentes da polícia federal. Depois de várias idas e vindas: Primeiro a imigração, segundo a permissão para o carro, terceira o posto policial, a vigilância sanitária e um fiscal agropecuário que nos pediu para comermos ou descartamos todas as nossas frutas. E lá se foi parte do nosso quite de sobrevivência...

Cruzando o Rio Madre de Dios

Viajamos o dia todo por estrada de terra (ripa) no distrito de Madre de Dios. Cruzando o Rio Madre de Dios, chegamos a Puerto Maldonado.

Sabem aquelas balsas de madeira que só cabe um carro pequeno? Imaginem uma Hilux ou um Land Rover se equilibrando em cima dela. Para subir na balsa os dois barqueiros colocam duas pranchas de madeira ligando a balsa a terra, por onde o carro vai subir, só cabem mesmo as rodas, e fica orientando:

-“arriba, arriba!!”

-“abajo, abajo!!”

E vamos nós: O carro um, o carro vermelho, o carro dois e o carro três. Aí quando chegamos à outra margem a descida da balsa é de ré... E os barqueiros orientam gritando:

-“dale, dale!...”

Considerando que isso já é à noite, cansados, famintos e querendo tomar um baño decente. E por falar em baño, nas casinhas da cidade não havia banheiros. Precisei usar um porque não conseguia mais segurar aí fui numa espécie de barzinho e perguntei à senhorita: -Hay baño? A senhora olha para nós e aponta para os fundos do barzinho, quando chegamos lá não encontramos um banheiro e nem mesmo um quartinho, pelo menos não conseguimos encontrar nada parecido, somente um quintal sujo, fedido e cheio de gansos, então voltamos para o barzinho e ficamos olhando com cara de quem está perguntando: - Onde? Aí um peruano que está bebendo numa mesinha diz:- aí, aí, como se estivesse me dizendo que era é pra fazer ali mesmo no fundo do quintal.

Procurando hotel em Puerto Maldonado

A cidade Puerto Maldonado é horrorosa, cheia de tapumes, as casas são de taipa, as ruas não têm calçamento, cheia de tuc tucs.Ah! e o odor característico.... Paramos em um hostal para tomarmos informações:- Hay habitacion para 18 personas? Hay baño em las habitaciones?

O recepcionista responde:- No hay baño en las habitaciones.

E fomos ver os quartos. Um horror, um mau cheiro e as camas que nem davam vontade de dormir. O banheiro era coletivo, um local para tomar banho e várias partes com privadas. Havia escrito em espanhol uma placa onde se lia: Não é permitido lavar roupas, o que deixou Heliane muito tristinha porque ela adora lavar roupa suja. Mas graças a Deus conseguimos um ótimo hotel, meio dentro da mata e às margens do rio Madre de Dios, uma coisa para gringos, mas como estava vazio, eles nos receberam. Foi uma noite ótima! Poder tomar um banho gostoso, ficar limpinho e dormir bem. Uma verdadeira bênção!