Bonito-MS

Bonito-MS
Nós no Rio Sucuri, após flutuação!

No meio da boiada

No meio da boiada
pela segunda vez, no Mato Grosso do Sul

Nós em Corumbá-MS

Nós em Corumbá-MS
Eu tava tirando a foto e Leo tava no carro..

O carro vermelho furou o pneu na 2a tentativa

O carro vermelho furou o pneu na 2a tentativa
de atravessar a fronteira Bolívia-Brasil

Situação do carro 03 na Bolívia

Situação do carro 03 na Bolívia
O carro de Beto perdeu 1 roda...

O carro 03 precisou ser içado

O carro 03 precisou ser içado

E a família aumenta!

E a família aumenta!
Centro Geodésico

sexta-feira, 31 de julho de 2009

DIARIO DE BORDO - ATUALIZAÇOES

Diário de Bordo

Expedição Recife- Ilhabela-Machu Pichu

Dia 11 de julho de 2009

7 da manhã-Ilhabela

A saída estava prevista para as 5 horas. O carro estava pronto com 163.896 km,o tanque cheio,o carro revisado e o motor de arranque novo.

Na bagagem de tudo um pouco, ate a barraca e um bercinho confeccionado especialmente para o Léo e o Betinho.

Gasolina R$ 160,00.

O sufoco e a saída. Fechamos o olho para a rotina estressante do trabalho e entregamos tudo a Deus e é claro a Meg, senão a viagem não seria possível.

Estamos indo rumo a Barra das Garças,Araguaia - Mato Grosso,via BR 340. No google maps dizia o caminho desde a saída de casa até o ponto de encontro com o resto do pessoal da expedição.

A outra parte do pessoal partiu de Recife, no dia 8 de julho de 2009. São tripulantes: Jorge, Paula, Renato, Alberto, Fátima, Daniela, Juliana, Rico, Vaninha, Carol, Camila e Natália.

Ainda temos uma terceira leva, o meu cunhado do coração, Chico e Ângela, que vem de avião, que rezam para que nós consigamos nos safar da ilha e zarpemos caso contrário meu ex-gordinho não terá carona para o vale sagrado, em Machu Picchu- Peru

O Reza poderosa, aqui estamos nós na VALDA II, reformadinha indo para São Sebastião.

Clima- Chuvoso, Umidade Relativa do ar 1014, isso significa muita chuva pelo caminho.
Altitude- 0 metro

Chegamos ás 07h20min no continente. Ás 09h20min entramos na rodovia Dom Pedro, com 164000 km, e da lhe chuva.Destino: Campinas

Os meninos ganharam um grande bercinho para dormir durante a viagem. Ninho mandou fazer um estrado com dois colchões de berço, que segundo Léo ficou ótimo.

No caminho pela Dom Pedro, só áreas de reflorestamento de pinheiros.

Campinas- 10h55min, km 164159 estamos na entrada para a rodovia Anhanguera.
Abastecimento: 553 km, 73L Valor- R$ 144,00(Orlândia)

Experimentei o Berço, uma delícia, a gente coloca a coluna no prumo novamente.

Orlândia (na região de Ribeirão Preto) é super quente, parece uma panela de pressão. Muitas plantações e nada de vegetação nativa. Da para entender porque em pleno , inverno é tão quente.

Atravessamos o Rio Grande(enorme mesmo) com 164534 km Próximo a cidade de Ituberaba.

O Sol voltou a brilhar, 35 C , não da para acreditar, estamos á 590 metros de altitude, na estrada o olho arde graças ás queimadas nas plantações. Uma poluição e um calor infernal. Nesta região de Uberaba, a paisagem da cana deu lugar ao gado leiteiro, Nelore, e até á Biotecnologia- Fazenda de embriões de gado.

Rumo > Conceição > Volta Grande > Barretos.

Perdemos a entrada para Barreto e tivemos um Prejuízo de 50 km

Entrada Alencastro > São José do Rio Preto.

Entramos na rodovia Assis Chateaubriant ás 17h30min.

Chove pra caramba e o carro está vermelhinho do pó da terra roxa da região.

Chegamos á São José do Rio Preto á noite, e paramos para comer no MC Donald’s.
E que surpresa, o Pneu da Land estava furadaço. O Piloto ficou tenso, estrebuchou após 12 horas de viagem e 1 hr para concertar o pneu.

12 de julho de 2009

São Jose do Rio Preto- Hotel Nacional (R$279,40)

164815 km

Altitude 430 metros

Saímos as 11 20 de São Jose do Rio Preto rumo à fronteira,Br 364. O dia estava lindo, céu azul, um frio danado no inicio da manha. Laçamos um desafio aos meninos dois dias sem brigar R$ 100,00.


Passamos no Rio Grande de novo, e nele encontramos a usina de Marimbondo, Furnas centrais elétricas, no município de Fronteira.
A Vegetação nativa- um cerrado bem safado, com campos e campos para pastagem.
ás 12:40 chegamos á Frutal, e adivinha o que vimos poraqui: muito abacaxi plantado, e muitas frutas!

Entramos na rodovia 153, uma das estradas com mais acidentes que já vimos, placas em péssimo estado,km 193, rotatória de Frutal, tem que avisar o DNER.
Chegamos a Goiás, na cidade de São Simão, ás 17:15, com 165251 km. À noite, fomos á uma pizzaria, na qual comemos uma incrível pizza de Strogonoff, para nós uma novidade. No Shopping, fomos á loja Américas e compramos guloseimas






13 de julho de 2009
Rio Verde- Hotel Varandas(R$ 100,00)
165450 km
Altitude 600 metros

Saímos ao meio dia, pois a porta de trás da Land não travava, compramos uma câmera de ar por R$ 30,00 e tivemos que soldar o suporte do pneu R$30,00 , fizemos a regulagem dos faróis R$ 15,00 e arrumamos o Ar condicionado por + R$ 100,00.

O Hotel ficava próximo de tudo que ninho precisava para concertar o carro, podia arrumar tudo facilmente, enquanto os meninos dormiam e eu via as notícias do blog machu Picchu.Aqui o Poupa Tempo paulista, chama-se Vapt Vupt. Na cidade há a fábrica da Perdigão e quilômetros e quilômetros de plantações de milho, sorgo e algodão. A paisagem é de Tapetes coloridos marrons, Cinzas, amarelo....

Descemos o espigão rumo a Caiapônia.Na estrada muitas Emas e alguns Tatus, alguns até mortos por atropelamento. Poraqui vemos Araras-azuis aos pares nos Céus.

E da lhe Plantação, a devastação acabou com a vegetação nativa. A temperatura é muito alta, mas os campos de sementes também tem sua beleza e significado. Aqui há muitas ilhas de mata preservada mas não são um décimo do tamanho das plantações. Um velinho da venda disse que a chuva antes chegava sempre em setembro, agora depois da devastação que ainda continua acontecendo, a chuva tarda meses a vir.

Chegada á Caiapônia , chegada em Barra do Garças ás 17:00.

Daqui a 3km nos encontraremos com a turma que vem de Recife, em Barra do Garças.
Acabamos de atravessar o Rio Araguaia.

14 de julho de 2009
Barra do Garças – Fazenda Santa(R$ 218,00)

Que dia lindo! Tucanos em casais, Araras e um barulho de um bicho estranho, parecido com um ronco. E eu é que não quis descer o barranco para conferir que bicho era.

Na noite anterior escolhemos um local parar dormir, a primeira coisa que perguntamos foi se tinham internet, e eles prontamente responderam que sim.

Para ligarmos para Jorge, foi um sufoco. Tivemos que andar até a pista de pouso do camping, no meio do mato, para ter sinal de celular. Em compensação valeu a pena, porque o céu estava repleto Acampamos na fazenda Água Santa, um local privilegiado, com termas de água quente(39 Graus). A água é cheia de bons componentes, mas o mais interessante de todos é o lítio. Lítio é bom para o pessoal que é “de lua”, troca muito de humor. Na dúvida é melhor beber um pouco desta água santa(eu bebi).
Aqui se pode acampar ou ficar nos chalés, mas só vendem o pacote completo(almoço, café da manhã e jantar) tudo incluso por R$ 50,00 , também, fica a 30km da civilização, na beira do Rio Araguaia, um lugar lindo.

Os meninos dormiram na barraca, e eu e ninho no bercinho da Land Rover.

Ao lado de onde acampamos há uma pequena praia na qual a administradora disse que poderíamos acampar. Boazinha ela! Quando fomos ás 10 da noite ver o local com uma lanterna, víamos pares de olhos na beira do rio olhando para a gente! Adivinhe? Estava Repleto de Jacarés, mulherzinha legal essa do camping!

Na prainha aqui do camping, olhando os pássaros vimos um espetáculo a parte .
Botos vinham comer pequenos peixes nos nossos pés. Peixes enormes subiam o rio faziam um barulhão danado para respirar, parecem gente roncando. A quantidade de peixes, e tamanho deles é tão grande que faz ondas quando os peixes sobem o rio.

16 de julho de 2009
Barra do Garças – Pousada Pé da Serra(R$ 30,00 p pessoa)

Achamos esta delicia de pousada com acesso a uma cachoeira tipo véu de noiva, um lugar incrível, duas quedas d'aguas, a mais baixa vem do lençol freático e é quentinha.O rio possui água com temperatura agradável. Voltamos a pousada e aguardamos o tão esperado momento do encontro com a turma do Recife

Os proprietários daqui são muito gentis fizeram um precinho de R$ 30,00 por pessoa com café da manha e ainda liberaram a lavanderia com direito a sabão caseiro milagroso e sua receita.

Comendo uma pizza e um caldinho de chambari aguardamos a galera que chegaram as 9 horas da noite e gente carros adesivados e tudo o mais, uma emoção e tanto o reencontro dos irmãos, primos,cunhados e cunhadas – uma família de dar inveja a qualquer cristão.

Um encontro emocionante coisa de irmão,lindo de se ver, maravilhosos de se sentir.

Os donos da pousada possuem um Resta urente no Centro da cidade e ficaram aguardando o comboio pra traze-los a nos. Detalhe também trouxeram para nos na Pousada o jantar. Um pessoal maravilhoso da Pousada PE na serra, nos indicamos.!!!

Agora no comboio estamos em 16 pessoas

17 de julho de 2009

Barra do Garças

165935 km

Saímos as 8 horas em comboio.Todos com radio, nosso cód. nome- carro vermelho.

Hoje nossa meta e rodar 1000 km.

Estamos a 120 km rumo ‘a Chapada dos Guimarães 100 a 120 km; s - MT,375 metros de altitude, estrada BR 070.

As 6 horas da manha ,no céu a gente via um pouco acima do horizonte a constelação de Orion e Vênus, lindo!!

A meta de 100 a 120 km ;hora esta comprometida já que a estrada esta cheia de buracos.

As 8 45 chegamos a General Carneiro – MT.

A paisagem do Cerrado,o pó vermelho.... não se vê nenhum povoado por km mais km.

Hoje foi o batismo da land rover com os adesivos da expedição,lindo!!!

Estávamos a 2109 km de Ilhabela, nosso ponto de partida.

No comboio nos, o carro vermelho, começamos a ficar pra traz.Então resolvemos voltar o step para o local de origem, atraz. Bom, a porta traseira vivia quebrando com o peso do pneu biscoito,então o Ninho resolveu criar um local na frente do carro pra ele, mas assim se reduzia a velocidade e aumentava o consumo de combustível por falta de uma aerodinâmica adequada.

Os pneus eram para barro e no asfalto foram detonados, começou a aparecer rachaduras neles que nos deixaram de cabelo em pé.

Paramos para abastecer o carro e as barriguinhas (R$ 20,00) e aproveitamos para tirar o pneu da frente numa tentativa de acompanhar o resto do comboio.

Alguns conselhos da turma antes de sair numa expedição como esta, com relação a manutenção do carro- checar

-suspensão,pastilhas de freio,óleos,filtros,correias,pneus,luzes,palheta do limpador de para brisas e ar condicionado(terrível sem ele).

Tudo isso pensando em um dos carros do comboio a Hillux SW4 de Alberto que quebrou o bloco do motor quando estavam a trinta kilometros de Brasília.

Abastecemos R$ 63,00

166 330 km

28,91 litros

Estamos indo em direção a chapada dos Guimarães, a uma altitude de 690 metros. A devastação das matas e total, nem a preservação de 10 a 20 % da área e obedecida. Planta-se ate na faixa de segurança da estrada.E época de colheita, esta e feita totalmente mecanizada, coisa de primeiro mundo.

Paramos no Mirante da Chapada dos Guimarães, centro Geodésico da Terra as 14 horas e chispamos rumo a Cuiba. A Chapada,770 metros de altitude e tida como um local energizador e místico.Estamos atrasados em 01 dia e as reservas para o trem de Machu Pichu e o Hotel no Peru são para o dia 17 dejulho. Hoje temos que sair de Mato Grosso e andar um pucado em Goiás se quisermos chegar a tempo no Peru.

Chegamos a Cárceres 19 horas,percorremos toda a cidade e achamos finalmente um Santo Restaurante que se dignou a servir o almoço,digo nossa única refeição descente no dia.

Saímos de Barra do Garças,voamos para a chapada Diamantina,perdemos o homem bússola carro 1-Jorge por uma hora. E agora finalmente vamos almoçar.

Percorremos neste dia 777 km.



18 de julho de 2009

Abastecemos em Cárceres

166 693 km

46,5 litros

R$ 105,00

Marcamos pra tomar café as 6 horas da manha.Esquecemos que o fuso lá ~e uma hora atrasado e então ao sairmos ainda eram 6 horas, ou seja sem atraso.

Jantamos ontem no Restaurante do Pipoca,a beira do rio Paraguai, um lugar ótimo, a comida demorou ,um pouco pra chegar a compensação quando chegou tudo fresquinho, de primeira! O cardápio- file mignon, pintado a milanesa, feijão, arroz,salada, o suficiente pra gente ficar feliz.

Uma das coisas difíceis de achar na estrada são bons lugares para comer, existem muitos lugares baratos, com comida abundante, mas sem o mínimo de higiene, terrível!!

Do Pipoca ligamos pro Porto Belo Hotel e conseguimos um precinho ótimo R$ 30,00 por pessoa. Um bom hotel com internet e um café ótimo, hotelzinho novo, com uma bela decoração e café colonial muito bom. E creio que estamos chegando ao Peru, mas nossas reservas de din din estão chegando ao fim, se não chegar auxilio, ou seja, a gente do comboio da Ilhabela já era!!! O Ninho esta pensando em voltar antes de cruzar a fronteira , onde tudo ficara mais difícil com a nossa falta de grana. Sabe na hora de sairmos de Ilhabela tudo aconteceu, os recebimentos não chegaram a tempo e alem disso o dinheiro que reservávamos para a viagem sofreu um bloqueio judicial, terrível.

Pegamos a Br 174 em direção a Porto Velho. Atenção 1200 km de Cáceres.

Muitos animais mortos a beira da estrada- tamanduás, quatis, tatus, emas,ciriemas ate gaviões. Segundo o Léo o banquete deveria estar tão gostoso que ate o gavião perdeu a cabeça.

O Land abriu o bico, a marcha começou a pular, só andava na marcha reduzida com marcha no bloqueio-reduzida-bloqueada.

O comboio veio nuns resgatar, parecia mais uma ação da suat, os três carros Hillux pretos vindo pegar a gente.

Estamos na cidade de caramujo-MT, há 30 km de Cáceres. Jorge achou um mecânico, era o rolamento da roda, enquanto o mecânico os desmontava foram comprar as peças em Cárceres, tiveram que voltar as compras por que o outro lado também estava detonado.

Passei o tempo fazendo um kit viagem para todos, mas demorou tanto são 13 horas. Quebrei o pacto e comi com os meninos o lanche afinal no carro só havia chocolates e o exemplo do que aconteceu com a Carol, um piriri do inferno.

Vim resgatar o Betinho na oficina e vi uma miragem no meio daquele lugar imundo- um tanquinho, lavei a roupa toda, fiz o meu lere, lere!!! E os meninos Léo e Betinho me ajudar com prazer a colocar toda a roupa pra secar.

Ninho e Jorge resolveram almoçar e eu estou aqui refém do carro com medo de perder o resto de nossas coisas.

Fomos ao supermercado, o pessoal muito gentil nos atendeu e nos deram de presente um CD, da filha do proprietário- Garotas,que fizesse chegar as mãos de uma gravadora, sonhos de pai!!! Independente de gostar das musicas ou não vamos envia-lo a uma radio afinal, foram muito hospitaleiros.

O Land virou três varais, cheio de roupas para secar, a mulher do Beto, invejou a minha possibilidade de ser brega, mas em viagens longas isso e permitido.

O Léo lavou o carro pra gente poder acabar de adesiva-lo.

Saímos de Caramujo as 6da tarde, rumo a Pontes e Lacerda e depois Vilhena na divisa com Rondônia, ainda não recuperamos o atraso para chegarmos ao Peru, e não há vagas para o Vale Sagrado em outra data.

Na padaria fazendo os kits de sobrevivência, o dono de lá nos deu ate saches de maioneses e ketchup pra complementar a merenda.

Na oficina um tanquinho fez eu me revelar a Maria e o Lere foi ótimo.

O conserto da land ficou em R$ 530,00, consertou-se rolamentos,retentores, bucha de amortecedor,pastilhas.Gastamos R$ 30,00 de almoço e R$ 15,00 refrigerantes (gasto do ninho).

Em Adrianopolis-MT abastecemos novamente, com

166 909 km

30,4 litros

R$ 68,00.

E claro fazer xixi.

Dia 17 de julho de 2009

Comodoro

167 146 km

Saída as 7 50 com 167 146 km, dia límpido de sol.

Custo Hotel R$ 100,00 por família, R$ 25,00 por pessoa.

Saímos rumo a Vilhena (116 km) depois Porto Velho pela Br 174.

Dormimos no Hotel Romax, hotelzinho safado,mas foi ótimo poder descansar e não sair das nossas previsões de custo.

Detalhe: ontem o pessoal estava muito preocupado com o carro vermelho, principalmente Rico e então saímos da rabeira do comboio e ocupamos o 2º.lugar. Segundo os primos a rabeira tem um estigma: todo mundo que fica nesta posição quebra!

Assumimos o lugar do Segundo carro que era o lugar de Rico. Ninho ficou tão entusiasmado em ocupar o segundo lugar que segundo as mas línguas deu um cochilo e ultrapassou sem perceber o carro do capitão da expedição - o carro no.um de Jorge!

Olha pensamos em criar o troféu pato igual nas regatas de Recife-Noronha., Ninho e Beto são grandes concorrentes. Sendo que Beto deixou o motor funcionando como recomendado de fabrica por uns minutos antes de desligar e trancou o carro.Sem motorista o carro não da pra andar, não e, ou da!Depois comprou um bloco do motor pra adiantar o conserto do carro e quando chegou a Brasília, só havia se rompido uma tampa, c r u e l is, não e!

Gente e a gripe porquinha, a suína, a H1N1, a nhoc, nhoc, o pessoal do Jorge já veio de Brasília com gripe, fortes dores de barriga, tomando floratil, vitamina C,paracetanol. O pessoal já trouxe dois tipos de mascaras.

Hoje, Betinho , Léo e Renato finalmente dormiram no mesmo quarto.Léo que não e gente,passou pasta de dente na cara do Betinho, lambuzou ele todinho enquanto dormiam.E e claro fazendo estripulias a noite, depois de ficar o dia inteiro viajando.

Ao som de Luiz Gonzaga, Asa Branca, seguimos viagem. E nas músicas dava para entender o nosso ramo nordestino, pede chuva para não morrer de sede. Letras com tanto sentido que davam uma aula de geografia para os meninos.

A BR 170 é ótima, recém recapiada.

De um lado da estrada os bois tomaram o lugar da mata de transição. Estamos no meio na floresta, 472 da BR 170.

Que bom que depois de seis dias de viagem hoje é o primeiro que vemos mata nativa dos dois lados, uma mata fechada próxima ao Rio Motum. Através de troncos finos e um cipó c flores laranja por toda a estrada – LINDO

8’ pensando no verde, dá pra entender o orgulho que sentimos de morar em Ilhabela, 95% de mata atlântica preservada, um paraíso, um lugar único no Brasil. E derrepente volta a devastação. Plantações de milho até o horizonte até aonde a vista alcança… Meu deus que dilema: preservar e necessário mas comer também é tão bom!
Aos poucos eles vão aumentando a faixa de segurança das estradas e devastando, depois plantam. Mas ufa! Voltou a mata fechada.

Eles tacam fogo na mata, cortam as madeiras de Feixes e deixam ali a prova da destruição. (514km)

Passamos por Vilhana ás 9:15 e abastecemos lá mesmo.
R$ 92,05
167263km
40,91L
Lanche e refri R$ 12,00

Devastar para plantar é doido mas dá até para entender, agora para reflorestamento de eucalipto ai é preciso um catedrático para explicar.E milhares tomando conta da floresta Amazônica ,um calor,nenhuma nuvem,nenhum lago,nenhum rio por kilometros. Na Br 364 –RO.

Léo compenetrado na sua leitura, mundo estranho. Ao som de Maria Bethânia ,emoções.

Apesar das nossas reservas estarem próximas do fim, estamos mais relaxados por estarmos próximos da meta final, chegar a Machu Pichu.

A estrada ótima , toda recasada –BR 364. Betinho depois de fazer o lanche voltou pro bercinho para dormir.Esses meninos com hábitos noturnos apavoram os velhos motoristas que querem dormir.

Ao som dos Carpenters e do Grupo ABA recordei os amigos de infância,de adolescência, da minha querida amigade infância Sandrinha Campanaro. Tempo pra recordar e completar a felicidade de viajar em grupo.É incrível o poder que Jorge tem de planejar,motivar,reunir e acima de tudo fazer acontecer.

As vezes recuamos pensando em ceder ás pressões do dia a dia,mas graças ao Jorge apertamos o botão de foda-se e nos jogamos nos braços de morfeu.

Tanto tempo sem curtir os filhos, os amigos, os parentes e derrepente nos é impetrada a ordem do dia: Vamos você faz parte da Expedição Recife-Ilhabela-Machu Pichu.E ao som do galo da madrugada, tudo é bom , ate mesmo o calor.

Começaram a aparecer alguns oásis e notamos que aonde há água,aparece um tipo de palmeira (km 94 da BR 364).

Agora ao som de Billy Pall,Mr and Ms.Jones,recordamos das festas no circulo militar em são Paulo,com meu big brother Ricardo Lara,década de 70.Saiamos sempre juntos,éramos almas gêmeas. A rotina e o estress do dia a dia nos afastou muito. Na volta quero reativar as relações com meus irmãos, assim como os irmãos da expedição: Beto,Ninho,Jorge e Rico.

No caminho passamos pela Usina Hidroelétrica Rondônia II.

A cidade de Cocoal é uma cidade prospera pela qual passamos, lá há uma olaria. Cruzamos Presidente Medice as 13 50, faltam 410 km para Porto Velho, atravessamos a ponte sobre o Rio Igarapé Leitão.

Abastecimento em JI Paraná

167 604 km

40,5 litros

R$ 88,37

É lá vamos nós ao som de Gonzaguinha e o Betinho cantando Suprica Cearense ,uma homenagem ao pai Pernambucano, um momento lindo!

Passamos por Jaru e a estrada continua muito boa.No caminho vários Igarapes,este ultimo Iguarapé São José..Atravessamos o Rio Jamari,bem largo e caudaloso.

Dia 18 de julho

Rondônia - Porto Velho

Hotel Dubai

Chegamos a Porto Velho as 19:30 horas, Laís e Marcio agora eram os mais novos agregados da tripulação da Expedição.Estavam nos esperando no Hotel Dubai, que não recomendamos a ninguém, hotelzinho horroroso, todas as paredes dos quartos eram de ladrilhos, o quarto imundo e feio, mas lá em Porto Velho os preços são outros e temos que nos adequar ao orçamento. Depois de passarmos o dia só com o café da manha fomos a um restaurante e comemos um chapadão, maravilha! Com frango, carne de porco e picanha além de mandioca,arroz e feijão tropeiro, um jantar dos deuses.

Saímos rumo a Rio Branco as 9:30 horas, km 168 001 pela BR 364.

Abastecemos

52,5 litros

R$ 115,00

Refr 8,00

Custo total hotel R$ 170,00 por família.

Fomos sacar nossas ultimas reservas pra chegar até Cuzco.Só não sei como será a volta. Em comboio tudo é fácil. Economizamos em tudo que é possível até no lanche.

Abastecemos no Acre

168 518 km

127,53litros

R$ 53,36

Em Rondônia, viajando pela BR 364 a nossa direita o Rio Madeira nos acompanha. Na cidade fomos visitar a tão famosa Estação Madeira-Mamoré, segundo um antigo funcionário a ferrovia funcionou de 1902 a 1972.Uma estação de trem que interligava Rondônia ao resto do pais. As terças feiras o trem volta a funcionar como atração turística. Céu claro, 33 graus, um calor danado. E a devastação da floresta continua, estamos a 100 metros do nível do mar. Atravessamos o rio Madeira pela cidade de Apora, valor R$ 16,00.

Do outro lado do Rio já é a Bolívia. A estrada continua boa.

O ultimo conserto que fizemos na Land Rover, em Caramujo com o mecânico Sadan foi uma merda! O amortecedor se soltou e saiu comendo o pneu do Land. De traz uma fumaça branca e um cheiro de borracha acompanhava o carro. Avisei o Ninho, mas ele disse que nunca ia admitir que o seu carro estava fumaçando. O bom é que em comboio tudo é mais fácil,Jorge voltou alguns km e encontrou um mecânico para consertar o mal feito do Sadan.E nos ficamos a sombra das portas traseiras,descarregando as fotos nos lap tops e trocando arquivos.

Permanecemos lá em meio as borboletas, dividindo refris e guloseimas.Lembrando do Léo dissendo ; saudade é quando a gente procura,procura e não acha(risos dos primos), e carol olha a alanha.

O Léo ficou desvendando a floresta, mas derrepente algum bicho , de cor amarela o picou, doeu muito, ficou o ferrão! Daí pra frente o Léo foi ficando acuado e meio debilitado.

O custo do conserto –R$ 50,00

Supermercado R4 78,00

Compramos um isopor, o ar condicionado esta quebrado e o calor esta insuportável. Abastecemos-nos de água mineral,01 fardo para cada carro.

A rodovia 364 é ótima ,mas não se via nenhum guarda, somente no Acre passamos por um Portal onde havia fiscais agropecuários.

Entramos no Acre por voltadas16 30 h. a paisagem, um grande pasto para gado e ao fundo a Floresta Amazônica.Em, toda parada para abasteceros carros o povo sai em bando para os banheiros.

Estamos na Br317 _ Rodovia do Pacifico,através da Bolívia teremos uma porta para o Pacífico.

Aqui o Sol se poe as 1930h, o fuso horário aqui tem 2 horas de diferença com relação à SaoPaulo.

Os pastos de gada são substituídos por imensas plantações de cana.O relevo so planícies e a temperatura hoje deve ter ficado a uns 35 graus e dentro do carro uns 40.

Para se chegar ao Pacifico deve-se rodar 500 km em direção a Bolívia.Que vontade de conhecer o Pacifico.

19 de julho

Pousada Lãs Palmeras

Cidade Brasiléia – Acre

168 752

Custo R$ 130,00

A Pousada tinha um cheiro nos quartos,uma coisa assim de merda,pensamos que os quartos não tinham sido limpos e que alguém havia utilizado os banheiros,mas na verdade era refluxo do cheiro da fossa.

O café da manha bem típico com aarroz doce,cuscuz,canjica,ovos,sagu,sucos....muito bom!

20 de julho

Saímos de Brasiléia rumo a Assis Brasil com 168 770 km as14 45 horas da manha. Almoçamos e atravessamos a Ponte da Amizade para fazermos compras do lado Boliviano.La e um porto livre sem impostos alfandegários seguimos pela rodovia BR 317, Rico e Jorge andaram se estranhando e ai Jorge resolveu seguir carrera solo para Assis Brasil.

Neste interir Rico perguntou a Ninho o que fazer, e ele bem rápido respondeu agora o chefe é você o segundo carro.

Então nesta nova administração, Rico nos levou almoçar rapidamente e seguimos para Assis Brasil.Mas não e que no meio do caminho Rico para do nada pra tirar fotos da placa Rodovia do pacifico!

Detalhe Ninho estava lendo a placa e por bem pouco não engavetamos com tudo atrás do Rico.Saudades de El Capitan Jorge.

São 14 horas e estamos esperando para entrar no Peru, saímos do Brasil sem parar na fronteira ,sem fazer os procedimentos da anvisa contra a gripe A,desta forma tivemos que voltar para pegar o visto de saída.Do lado brasileiro os policiais são educadíssimos.

Abastecemos com 168 889 km

42,50 litros

R$ 115,00

Em Assis Brasil

São 17 30h e ainda não conseguimos atravessar a fronteira.

Dicaimportantissima prase cruzar a fronteira.

01) embora digam que a carteira de identidade é validada para a américa do sul é melhor ter passaporte.Na fronteira o funcionário peruano não queria aceitar a carteira de identidade por mera ignorância.

02) Documento do carro no nome do motorista

03) Carteira de motorista internacional atualizada

04) Xeroxda capadaidentifiçao do passaporte e da pág do carimbo

05) Aaduana peruana fecha para o almoço das 12 as 14 30h, se chegar neste horário ferrou!

21 de julho de 2009

Assis Brasil

Atravessamos o rio Madre de dios em direção a Porto Malvonato no Peru.Na balsa so cabia um carro e era atravessado na vara com ajuda de motores,por dois homens.O preço disseram que era em torno de 10 a 15 solos, mas na hora de pagar cobraram 50 solos por carro.

O começo da viagem pela estrada do Pacifico foi muito bom,as casas do lado peruano eram todas de madeira com palha no telhado. Estamos na amazônia Peruana, uma emoção e tanto. Este lado e bem mais preservado.

Os táxis aqui são carros-motos.Ou seja uma moto com casca de carro.

Começamos a procurar dormida. Meu Deus cada lugar cavernoso pra dormir! Mas na 2ª. Opção de hospedagem encontramos um Hotel de selva – Wasai, um lodge and expedition Hotel. Segundo o Jorge parecia a Pousada do Saco da Capela;Ilhabela, de ponta cabeça.

Um lugar lindo em frente ao Rio, no meio do coração da floresta. Alojamos todo mundo,mas o quarto de alçberto e das meninas ficaram la embaixo perto do rio. Na verdedeumlugar privilegiado ,mas o pessoal ficou com medodos bichos.Fatima que estava em estado de semi-colapso pelo susto na balsa,resolveu ficar no quarto e não subiu mais. La degustamos uma pizza e claro cha de coca.Que e digestivo, diurético e melhora os efeitos da pressão.

Na verdade o pessoal esta cançado de dirigir o dia inteiro e a insegurança da viagem fez a surgir um clima de desconforto. Uns ficam mais sensíveis aos sustos e intempéries da viagem.

Ontem quando fomos procurar a primeira hospedagem,quqase tive um troço.As camas nojentas, os colchões deviam ter uns 20 anos de uso. Os banmheiroscoletivos, o teto despencando e o cheiro de madeira e poeira nos deixou inseguros em dormir naquela cidade.

O povo peruano que vive nas cidades próximas ao Acre são muito pobres.Ja dolado brasileiro a cidade e arrumada,linda,arborizada e com jardins lindos.

Hotel Wasai

Custo da hospedagem 50 dolares o casal

65 dolarespara 3 pax.

Detalhe aqui os quartos doubles possuem uma cama de casale01 de solteiro,o triplo também.

O Leo esta com febre,foi mordido por um inseto que não identificamos o nome. Não sabemos se a causa da febre e envenenamento pela picada ou a virose da turma de Jorge que passou pra ele. Esperamos que não seja a gripe porquinha. Mas os sintomas são fortes, inclusive com uma dor muito forte na barriga que obrigou Jorge a ficar 1 hora no banheiro.

Abastecemos na cidade de Madre de dios

168 090 km

52,50 litros

R$ 115,00

Mais um abast.

75,00soles

7,98 galones

Aqui no Hotel Wasai eles faturam fazendo expedições pelo rio e a visita a selva sai por US $ 598;2 pax por 5 dias.

O abastecimento tem que ser constante por que não sabemos quando será o novo posto.

169 308 km

516 galones

50 soles

Continuamos pela rodovia do Pacifico. A rodovia e linda, costeia o tempo todo o rio Apurima nos acompanha. Notamos que a floresta nesta área tem poucos focos de devastação.

So que ela estava em construção e tinha muitas vezes que cortar pequenos rios com os carros. Quando não, tratores e maquinas monstruosas tirando a matéria prima da própria estrada. Os rios trazem pedras roladas dos Andes de todos os tamanhos,rochas das mais variados tipos são trituradas para fazer a brita.

Detalhe não fizemos nenhuma refeição alem do café da manha e no meio do caminho o pessoal responsável pela obra nos disse que a rodovia fechava das 600 a.m to 6 p.m.Tivemos que esperar 4 horas ate que a rodovia abrisse novamente.Alguns dormiam,outros cheretavam e desvendavam a floresta.

Tudo estava lindo ate começar a subida de 4640 metros de carro em zig-zag, correção subimos mais de 5400 metros.. Ninguém agüentava mais,os pilotos cansados ate a exaustão,pararam para ir ao banheiro, quando de uma van vimos a cena mais bizarra,umas vinte lhamas saindo de uma van,elas vinham todas dobradinhas.ainda aqui nenês nas costas das índias andinas com menos de 0 graus.

Fomos subindo, o gelo começou a aparecer sobre as rochas,quando subitamente meu coração começou a disparar, era a falta de ar estávamos a quase 5000 metro de altitude, a Agulha do mundo em Mont Blanch possui 4800 metros, imaginem! Avisei o Ninho que eu ia desmaiar e que sensação horrível so acordei horas mais tarde.com uma sensaçáo de cansaço, falta de ar e uma dor infernal de cabeça.

Pior, rico e Ninho começaram a ter delírios,começaram a ficar baleados e com vontade de desmaiar,dirigindo,tivemos que parar para descançar no meio do nada nos Andes Peruanos.Gente que frio, -3 graus!

Chegamos a Cuzco de madrugada perto das 5 e30 da manha, logo de cara vimos um tumulto, avisa uma passeata e um bloqueio na estrada. Todos os meus medos vieram a tona,o medo da Asfarc colombiana, dos guerrilheiros. O Ninho tentou furar o bloqueio e eles vieram com paus pra cima da gente. Fomos nos abrigar numposto, quando do meio da neblina , dois peruanos vieram em nossa direção diozendo que iam conduzir el coche,meu Deus! Fiquei imóvel, pensei fomos seqüestrados, ate daqui há 8 anos!

Mas na verdade era Wladimir, o guia turístico que passou a madrugada no bloqueio com medo que algo ruim nos acontecesse e ele veio com nosso querido Chico Garcia nos resgatar daquela confusão.

Nos hospedamos no Hotel Del sur, um Hotel razoável, na recepção deste e de todos os hotéis era servido aos turistas chas de coca,para diminuir os efeitos da pressão atmosférica e do ar rarefeito.

O café da manha aqui no Peru ~e fraquíssimos,mas e ótimo comer algo após tanto tempo a seco.

Seguiremos a machu Pichu e as Águas Calientes.

Nesta altura do campeonato eu o ninho zarpamos e já estamos preocupados com a volta.

Relembrando a Rodovia do Pacifico,algo incrivelaconteceu na Cordilheira dos Andes,alguns de nos tiveram delírios, eu por exemplo vi um cara verde na janela,o outro diz que viu um macaco na estrada.

Dia 23 de julho –Hotel Patachucutec – Machu Pichu

Águas Calientes

No café da manha relembrando as emoções,o guia Wladimir virou asfarc no meu pensamento raptor colombiano.

Ontem a noite la pelas 1 30 horas da manha escutamos uns gritos em Inglês! It s a hotel não a bar!shut up! Era uma gringa reclamando dos escândalos pernambucanos. Dani querendo entrar no quarto ficou batendo e gritando pra ela abrir o quarto,mas july estava em outro quarto,o de Fátima! O surto foi dela estar de manga curta,com medo de morrer congelada.

Osprimos começaram a relatar quem era o campiao dos foras. Foi o chefe Jorge,deu o maior rala no walkie tok em Juliana.ela na função foi dar um toque quanto a ultrapassagens não convencionais e ele respondeu- você sabe a potencia do carro, a velocidade,etc, maior lavada ao vivo pra todos ouvirem.(risos)

Os meninos Renato, betinho e Leo ficaram num quarto m~inimo, cavernoso. O teto cheio de pingos, imitando estalactitis. Pra se chegar no quarto passava-se por um corredor cheio de flores,tipo de defundo(trompeta).Pra o ambiente ficar ainda mais macabro ao chegarmos no hotel não havia luz,pode! E tudo estava iluminado a luz de velas(uh,uh).

La pelas 10 da noite o Leo olhou no espelho e seu rosto estava cheio de sangue, ele morreu de medo e saiu gritando rumo ao meu quarto.ele disse que pensou estar em um ritual macabro.

Na verdade o Leo adoeceu há dias e so hoje dia 23 começou a melhorar.

24 de julho – Cuzco

Hotel Del sur

9 25

Km 169 661

Estamos saindo rumo a Bolívia- lago titicaca, uma caminhada de aproximadamente 500 km pela Rodovia Panamericana.

Hoje temos dois novos tripulantes na Expedição, Chico Garcia e Ângela. Nos reacomodamos e renato veio conosco na land.Garcia com Tio Beto.Dani passou pro carro de tio Rico.

Todos vestindo 3 calás,5 camisas,polainas e um frio previsto de alguns graus negativos.

No dia de ontem passamos fomos ao império Inca em machu Pichu, que grandiosidade,que momento único!

O relógio solas, a engenhoca que determinava quando a colheita deveria ser feita, os espelhos dagua para estudar o sol e não se cegar,o templo do Deus Sol!

No café da manha um espetáculo de dança do tio ninho com a mascara do cuco, figura folclórica do Peru.Uma graça,todo mundo despencou a rir!!

Bye bye Brasil

A.S.: esse texto foi escrito em 30/07/09.

Alô Dodô

Tô aqui no computador

Aí tá fazendo calor?
Aqui tá meio caô
Te explico seja o que for
É só cê sentar por favor
Não é tão ruim assim!

Vê só vovó
A gente tá em Santa Cruz
Mas como painho supôs
Era para ser Corumbá
Fronteira com o lado de cá
Lá no Mato Grosso do Sul
Vai ver alguém fez um vodu
Calma, não é tão ruim!

A estrada não tava lá muito legal
Era o maior areial
E a gente correndo e tal
Ô Dodô!

E o que aconteceu?
Foi com um dos carros, meu Deus
O de tio Beto, um dos seus
O carro não aguentou
O pobre do pneu quebrou
Não machucou ninguém!

Parou na estrada para esperar
Achou um caminhão e ele foi lá guinchar
Voltou pra Santa Cruz pra consertar
Ó vovó!

Bye bye Brasil
Não deu pra voltar hoje não
Bolívia quer a expedição
Mas tenha um pouco de fé
Voltamos nem se for de ré
Atrasou um dia ou dois
Até que ficou pra depois
Mas vai ficar tudo bem!

Viagem é pra ser assim, o praí!
Acontece merda, e daí?
Mas a gente vai voltar sim
e fim!

terça-feira, 28 de julho de 2009

O Araguaia é lindo, tucanos,araras e muitos peixes,um cenário único,lindo!
Equipe Ilhabela no aguardo se sua cara metade vindo de Recife, na beira do Araguaia
Mato Grosso.

rio Araguaia -Exp.Ilhabela-


Rio Araguaia as 6 da manha botos sobem o Rio em bandos vem comer pequenos peixes bem proximos de nós.

Esta é a parte da Expediçao que veio de Ilhabela, tio Ninho e Léo a beira do Rio Araguaia, em Mato Grosso.


Aqui é um camping na fazenda Agua Santa. Há uma terma de agua quente muito boa e o incrível possui a água em sua composiçao Litio, que e bom pra quem muda de humor constantemente.


Na duvida bebemos um pouco pra ficar zen...



Segundo dia em Cochabamba - Bolìvia

Gente... no momento estamos desabrigados no hotel.... UI!
Hoje pela manha fomos dar uma volta na parte de "artesanias" da cidade, compramos umas coisinhas; e os motoristas foram ver a situaçao dos carros.
Estamos no hotel, mas tivemos que desocupar os quartos porque a diària acaba as 12h... e nossas malas estao no refeitòrio.
Pelo jeito, vamos ter outro almojanta.
O ideal è que cheguemos hoje a Santa Cruz de La Sierra.

Mais uma coisa: estamos colocando fotos quando dà... no momento a net nao è das melhores, por isso a qualidade das imagens està ruinzinha.

segunda-feira, 27 de julho de 2009

A pedidos...

Bom, como disse, estamos devendo algumas coisas. Mas vamos aos poucos! Aí ao lado direito, há a sessão "Fotos da aventura". Atualizamos com algumas fotos, de vários momentos, tanto no Brasil quanto - como todos queriam - em Machu Picchu. Para visualizá-las maiores, basta clicar na foto (qualquer uma que estiver passando) e abrirá um link com um álbum para todas elas.

Aproveitem!

ai-ai... muchas cositas!

Chegamos em Cusco de umas 7h30, o povo foi dormir e eu fui conhecer a parte turìstica da cidade com Chico e Ângela: provei pisco e inka cola. Almoçamos pollo (o que mais tem no Perú).
A tarde fomos conhecer a parte inka da cidade: è bem legal, mas cansa um pouco algumas subidas. Depois fomos a um bar (ou seria restaurante?) e a maioria comeu pizza ou churrasco de alparca.
Dia 22, quarta, partimos para a Cidade de Machu Picchu... saìmos do hotel de 4h00 e chegamos a estaçao de Ollantaytambo as 5h20. Là pegamos o trem (1h30 de viagem) e chegamos a Machu Picchu. Pegamos outro ônibus para ir atè as ruinas e passamos 3h num sol forte (sim, estava quente!) ouvindo sobre a civilizaçao inca e tirando muitas fotos. Voltamos ao povoado, fomos almoçar de umas 15h (e o garçon se embananou com os pedidos… 20 pessoas gritando ao mesmo tempo… ahahha), depois ficamos rodando na cidade, comprando regalhos (que sao mais caros que em Cusco). Jantamos em bares (acabou se separando um pouco) e depois voltamos pro hotel.
Na quinta 23, tinhamos que estar as 8h00 na estacao de Machu Picchu para pegar o trem de volta: acabamos nos perdendo, mas cegamos là de 7h55. E o trem da volta tinha apenas 1 vagao, mas foi bem mais legal: teve uma apresentaçao folclòrica de um ser mascarado (nao sei o nome) , lanchinhos e desfile de moda com tecido alparca! Voltamos para Cusco (redivisao dos quartos do hotel) e decidimos comprar os regalhos. A maioria jantou no quarto do hotel.
Sexta-feira partimos rumo a fronteira Perù-Bolìvia, quem dirigiu o carro 03 foi Chico Garcia, jà que Beto tava com a pressao nas alturas e tinha tomado remèdio. Almoçamos em Puno (margens do Lago Titicaca), uma trutcha frita (uhuuu), mas eles tem o costume de servir os pratos sem arroz… estranho… e chegamos as 19h em Desaguadero, na fronteira. Dormimos em algo que o povo chama de Hostal, e que de acordo com os tripulantes da viagem, era um pulgueiro novo. Bem… dormimos mal, se dormimos…. Eram quartos com 1 cama de solteiro para 2 pessoas, sem banheiro… o banheiro era no tèrreo… e teve gente que passou mal e tudo!
Sàbado partimos cedo para a fronteira e passamos 3h resolvendo as coisas. De là fomos em direçao a La Paz (14h) e almoçamos e ficamos por là mesmo. De noite fomos dar uma volta na praça e depois para um cafè. Os mais jovens se separaram e foram ver a folia dos estudiantes (mais parecia carnaval), depois voltamos ao hotel.
Domingo, dia 26, Chico, Ângela, Laìs e Màrcio pegaram um taxi as 4h20 para o aeroporto, deixando a tripulaçao com 16 pessoas. Saìmos as 7h00 do hotel e rodamos um pouco na cidade para colocar combustible. Seguimos rumo a Cochabamba e chegamos là de umas 14h… e sò fomos almojantar là pras 20h30. Bem: foi comida de brasileiro, jà que tivemos a sorte de encontrar um casal bem simpàtico no supermercado que nos indicou o Apart Hotel Regina (muito bom!).
Agora vou tomar cafè… no pròximo ponto de Internet, damos alguna notìcia.
:)

sexta-feira, 24 de julho de 2009

O caminho até Cusco

Vinte de julho de 2009, e a madrugada seguinte. Um verdadeiro divisor de águas nessa expedição. Como? Explico:

Ainda em Puerto Maldonado, sabia-se que seria um dia cansativo. Deveríamos ter dormido em Quincemil, uma cidade mais adiante no percurso. Mas o cansaço não se daria só pelo atraso, nem pelo fato de termos de passar tanto tempo na estrada - as previsões mais otimistas nos davam 12 horas -; afinal de contas, atrasos inevitáveis e rodovias já eram velhos conhecidos nossos. O que tinha de novo era a verticalização da rota: a altitude trazia consigo baixíssimas temperaturas - para recifenses e até mesmo ilhabelenses - e também baixa pressão. Teríamos que subir até 4700m, tão longe do nosso conhecido nível do mar, para então descer para 3300m, onde se localiza Cusco. E ainda iríamos pegar o trem para Machu Picchu às 5h da manhã. Mas mesmo com tantos empecilhos, nossos motoristas eram experientes - não com as estradas peruanas, mas enfim...

Partimos de Puerto Maldonado por volta das oito horas da manhã. A estrada não era das melhores: sem asfalto, cheia de desvios, uns trechos de faixa única, uns pela água. Rico, sem ar condicionado e sem fôlego por causa da poeira, passa a Carro 01 pra se livrar das impurezas.

Assim seguimos. A vista - uma espécie de transição entre os Andes e a Amazônia - é belíssima. Todos estão animados com a variação da paisagem. Passamos por Quincemil lá pelas doze, uma hora. No trajeto há uma placa: "Cerramos: 6am - 6pm".

Um pouco depois de Quincemil, entendemos a placa: uma parte da estrada estava fechada para obras, até as seis da tarde. No momento eram 14h, ou seja, a chegada em Cusco atrasaria em quatro horas. Os trabalhadores locais, no entando, eram otimistas: a estrada, mesmo à noite, era boa, diziam eles. Mais no alto ela estaria asfaltada. Assim, aproveitamos o intervalo de várias maneiras: uns dormiram, outros acharam cana-de-açúcar, e todos fizeram suas necessidades ao ar livre.

Até que eram seis horas. Partimos! Pela rodovia, obras em toda parte. Aos poucos subíamos, e o termômetro fazia o inverso. Lá pras nove horas da noite, fizemos uma parada em Marcapata. A temperatura estava em volta de 7ºC. Que empolgação! Víamos a fumaça sair pela voca, víamos lhamas (alpacas, na verdade, como soubemos depois). Fedorentas, sim, mas era emocionante. Por outro lado, os efeitos da soroche (mal da altitude) já eram sentidos por alguns: mainha sequer conseguia sair do carro. Felizmente, encontramos folhas de coca numa vendinha - mascá-las ajuda a melhorar, e mainha logo viciou.

Seguimos, mas não mais com o mesmo ânimo. Salvo algumas exceções: eu mesmo comemorava cada grau diminuído. Painho buzinou feito um louco ao atingirmos o cume. Marcio jogou uma bola de neve no carro de tio Beto. Sim, havia neve! Mais um motivo de felicidade!

Mas a empolgação durou pouco. Estilei quando atingimos -2ºC. Os gritos de "É NEVE!" foram substituídos pelo silêncio. Passava de uma hora da madrugada, e Cusco não chegava. Andávamos a 20km/h numa estrada em ziguezague. A soroche se misturava ao cansaço e criava alucinações: um homem sendo atropelado, um macaco cinza, o zumbido de avião, a impressão de o carro estar em movimento quando fazia parado. Até de dormir se tinha medo. Quem sabe o que poderia acontecer? Cada cochilo que eu dava, acordava com mais frio.

Mas chega uma hora que não se pode mais aguentar. Era o cúmulo da loucura: estávamos numa estrada nunca antes por nós percorrida, pegando temperaturas negativas, de madrugada, num país desconhecido, a mais de 4000m de altitude, e iríamos dormir no meio da estrada (ok, no acostamento). Carol, mainha, tio Beto; a soroche atacava, e era preciso descansar, nem que fosse um pouco.

E deu pra ficar pior. Tio Rico decide seguir em frente, mesmo sonhando enquanto dirige (literalmente!). Conseguir ajuda de tio Chico, já em Cusco, quem sabe. Um tempo depois, painho também decide seguir. Ninho e Beto ficam.

Mas nem mesmo Jorge, o homem-bússola, aguenta: paramos poucos quilômetros adiante. Dormimos, mas todos inseguros. Havia tio Rico chegado? E Beto e Ninho, como estavam eles? Chegaríamos em Cusco? E ainda assim, dormimos. Ainda era noite.

Quando acordei, o dia já havia nascido. E... estávamos na porta de Cusco! Mas e os demais? Não se sabia. O que se sabia nao era agradável. A entrada da cidade estava cheia de pedras, impossibilitando a passagem de qualquer veículo. Parecia até filme. Vários ônibus estavam parados na estrada, pessoas na rua, uma verdadeira confusao. Como se já nao bastasse a madrugada anterior! Machu Picchu já estava perdida, isso já se sabia faz tempo, mas agora parecia que toda a viagem tinha ido por água abaixo.

Mas uma vez no fundo do poço, só dá entao para subir. E assim foi. No meio da multidao, envolto por uma nuvem de fumaça, saía o salvador: Chico Garcia se aproximava do nosso carro, e entao pareceu que a viagem ainda tinha futuro. Painho mesmo classificou a apariçao como se fosse um anjo saindo descendo do céu. Aliviados, nós por ter visto um rosto conhecido, ele por nos encontrar. Explicou o que acontecia: era um protesto por causa de uma mudança no trânsito, e nao deixavam nenhum carro passar. Perguntamos pelos outros: no intervalo avistamos tio Ninho. De tio Beto, nao se sabia. Tio Chico disse que Rico estava do outro lado do bloqueio, e levaria nossas malas; depois pegaríamos o carro. Dito isso, foi esperar-nos no carro de Rico.

E como disse, uma vez no fundo do poço, só dá entao para subir. E assim foi. Um cidadao disse que havia um caminho por onde passar, e nos guiou. Com mais uma olhada para trás, vimos que tanto Ninho quanto Beto nos acompanhava. O cidadao entao entrou no carro de Beto para nos guiar.

Aos poucos, a cidade se materializava diante de nós. Vimos que Rico e Chico perceberam que conseguimos entrar, e nos acompanhavam. Mas como é ótima a sensaçao de sair do fundo do poço! Ao chegar no hotel, descobrimos que Machu Picchu ainda nao estava perdida! Partiríamos logo cedo, mas apenas no outro dia. Nada como se reencontrar todos. E nada como a aventura vivida também! Depois do que se viveu lá no alto, acho que nós - especialmente os motoristas - deviamos nos considerar fortes. Loucos, sim, mas fortes também.

PS: Por favor, se identifiquem ao comentar! É até divertido tentar adivinhar quem falou o quê, mas deixa identificado que é melhor.

Um pedido de desculpas!

Bom, o último post data de 18 de julho, ou seja, 6 dias atrás. Puxa, já se passaram 6 dias... e quanta coisa aconteceu! No nosso último encontro, estávamos em Porto Velho-RO, e agora já estamos prestes a sair do Peru.

E portanto, pela falta de informaçao, pedimos desculpas! Aos poucos iremos compensar isso.

Bom, só um pequeno resumo: de Porto Velho-RO, dormimos em Brasiléia, no Acre (sim, ele existe!), uma cidade fronteira com a Bolívia. No lado boliviano, procuramos muamba, mas sem muito sucesso (com exceçao de mim, Laís e Marcio, que achamos ótimos tênis). De lá partimos para o Peru, e dormimos em Puerto Maldonado. Mas é a partir daí que a viagem fica emocionante... aguardem!

domingo, 19 de julho de 2009

E sábado, dia 18 de julho

Ficamos alojados no Hotel Dubai em Porto Velho-RO (hahahahah).

Era praticamente um hospital reformado.. não foi 100%, mas serviu.

Depois paramos num trechinho da Estrada de Ferro Madeira Mamoré.

O trecho da BR-364 entre Porto Velho e Abumã-RO é remendo só! Ruim!

Pegamos uma balsa em Abumã e seguimos. A estradamelhorou!

Depois de um tempo, começou a sair fumaça do carro vermelho: paramos e descobrimos que a mola tava roendo o pneu. Conversamos - e ouvimos várias pérolas - enquanto resolvia-se o problema. Saímos as 14h e paramos numa cidadezinha das 15h para comprar mantimntos e continuar a viagem (sem almoço´, só com esses mantimentos).

Chegamos as 16h no Acre e as 17h20 em Rio Branco.

Desde a saída de Rio Branco que a rodovia melhorou (BR-317).

Só começou a anoitecer as 18h45, lembando que estamos no inverno e aqui deveria ser 2 horas a menos que Brasília, não apenas 1 hora!

Chegamos em Brasiléia-AC as 20h30. Aqui começa a Estrada do Pacífico.

Nos hospedamos na Pousada Las Palmeiras.


Ah! em breve vai ter o Book dos Cochilos e Micos!!

sexta-feira, 17 de julho de 2009

Muitas coisas!!!

Tanta coisa já aconteceu...

De Barra do Garças pra cá (desde terça a noite) não estava com condições de narrar: gripei e queria dormir! hahahha....

Mas eis o que aconteceu até agora:
Saímos de Brasília terça de manha e chegamos em Barra do Garças-MT as 20h (horário de Brasília).
Acordamos cedo (quarta-feira, 15) e seguimos para Cáceres... oficialmente dormiríamos em Cuiabá... mas estávamos atrasados e resolvemos esticar até onde desse... por isso Cáceres-MT.
Pegamos uma estrada e passamos pela Chapada dos Guimarães: as formações rochosas de lá são bem legais... pena que estávamos com pouco tempo, e só paramos no Marco Geodésico (centro da América do Sul). Acabamos nos separando em Cuiabá... o carro 01 pegou uma via e os demais seguiram a que já estavam... foi 1h rodando dentro da cidade... com um transito em horário de pico - 14h... Também nao deu pra almoçar. O jeito foi "almojanta" em Cáceres... carne e peixe...
Na quinta-feira, 16, pouco tempo depois de sair da cidade, o carro vermelho deu problemas no câmbio, só funcionando o 4x4 (ou assim entendi). Ficamos acampado num posto de combustível conversando, cochilando e engordando, esperando o carro 01, 02 e 03 irem e virem de Cáceres com peças. Saímos pela viagem de 17h... pegamos até neblina no meio do caminho!!!!
Após muito cansaço, chegamos em Comodoro-MT as 22h (a meta era Vilhena-RO, mas estávamos todos cansados!).
De lá, seguimos viagem até Porto Velho-RO (cerca de 700km). Engraçado como a paisagem mudou! Tem vários trechos com alagadiços. Além de casas que passam a serem construídas com madeira, ao invés de alvenaria!!! Não sei como nao mofam!
Ah! O calor tá muito grande...nao sei quantos graus, mas tava tendo dificuldades pra respirar agora de noite (sim, a gripe ajuda!).

No todo, a viagem foi tranquila, chegamos de umas 18h20 em Porto Velho, nos encontramos com Laís e Márcio, passando para 18 integrantes até agora.

Jantamos carne de boi e galinha na brasa.
Até agora tudo bem.
-estamos a 1h a menos de Brasília, certo?-

Bjus!

Falha de comunicação

Posto de beira de estrada. Lojinha de conveniência. Algum lugar no Mato Grosso. Com sede, pergunto:
-Quanto é a latinha de ixpraite?

Duas meninas atendem. Uma delas não resiste, esconde o riso e sai da minha vista. A outra indaga:
-O quê?
-A lata de ixpraite. Quanto é?
A expressão dela seria a mesma se eu tivesse pedido asvujabsrtls. Começo a pensar se não deveria dizer "Quanto éah a latchinha dji ispraitxe?", mas fico com a repetição e passo a gesticular.

-A lata, a lata - simbolizo algo parecido com uma utilizando as mãos - quanto é?

A "sumida" ri mais. Está atrás da parede. Não a vejo, mas sei onde está. Minha vontade é de dizer que isso não se faz, que há vários modos de falar pelo Brasil, que o dela não é o certo, que não há certo, que o meu não é engraçado por ser diferente... mas prefiro desistir.

-Dois reais - a falante finalmente responde.

Pago, pego, espero o troco, tomo. Ou melhor, bebo. O gosto da matogrossense é o mesmo da pernambucana.

quarta-feira, 15 de julho de 2009

Ponto de vista do atrasado

Pois é, posso ter chegado mais tarde na expedição, mas não me vejo sem o direito de expressar o meu lado da coisa. Lá vai...

Por muitas vezes ouvi comentários engraçados ao longo do tempo pré-viagem. Quando dizia que iria ao Peru de carro, passando um mês fora, recebia respostas como "Você é louco! Tanto tempo assim indo de carro!", ou "O que é que tua família tem, hein? Fica inventando coisa o tempo todo" e "Teus pais são tão aventureiros! Queria eu que os meus fossem assim..."

Não é mentira que lá em casa tem disso. Painho todo ano inventa de ir num barco pra Fernando de Noronha - e olhe que se de navio já balança... Mainha de quando em quando decide se enfiar no meio do mato - ao menos cada vez é um mato diferente. E eu também tenho lá minhas vontades: visitar o Brasil pelos cinco cantos, ou sair mundo afora - de preferência lugares com bom sistemas de metrô. A diferença é que o que eu quero mantém-se só em vontade, tendo que muitas vezes interligar-me à vontade de meus pais (não que eu não queira ir ao Peru! Pelo contrário) devido a minha menoridade legal e financeira.

E assim várias viagens perduraram pela minha vida. Mas nunca houve uma invenção de cruzar o Brasil de leste a oeste, passando por mais um país. Um passeio transcontinental!

É claro que problemas acontecem. Um cabeçote pode queimar, algum carro pode se perder, mas isso passa. Nenhum problema se compara com a emoção de uma viagem tão viajada quanto essa. E é por isso que não troco essa família Neves de loucos viajantes por nenhuma outra.

terça-feira, 14 de julho de 2009

Para quem estava sentindo dificuldade para comentar

Achava que tinha liberado.
Só agora cliquei no botãozinho que permite qualquer pessoa comentar.
Testem agora e me digam se está tudo ok.

Bjus!

Segundo dia em Brasília

Bem... ontem de noite teve complicações no jantar.
O jantar, que é servido entre 19h e 21h30, era uma cortesia e tinha só a opção de sopa. Chegamos as 19h50 e só tinha uma laminha de sopa. A cozinheira disse simplesmente: "acabou".
Aí Fátima foi falar com o rapaz da recepção e ele pediu desculpas e perguntou se servia 2 pizzas médias.
Beto e Rico saíram de Posse-GO as 21h... e chegaram 01h10 em Brasília.
Ontem Ninho já estava acampado em Barra do Garças-MT.
Hoje de madrugada o carro 2 teve o vidro do passageiro da frente quebrado, e o GPS foi roubado. A parte boa é que tem seguro e, se nao cobrir tudo, cobre uma boa parte.
Enfim: acredito que partiremos de Brasília até o início da tarde.

segunda-feira, 13 de julho de 2009

Estamos em Brasília!


Bem gente... após muita correria chegamos em Brasília.


Primeiro que quando fomos sair da Pousada das Palmeiras en Posse-GO, 7h00, o carro 3 começou a fumaçar muito... os patriarcas foram procurar um mecânico - diponível em pleno domingo - enquanto as mulheres estavam vendo fotos (cada uma melhor que outra, por sinal).

Deixamos o carro 3 em Posse e seguimos para Brasília. Chegamos na capital de umas 14h30, tiramos mais fotos ainda e almoçamos as 16h no Park Shopping. Nos hospedamos num hotel no setor hoteleiro norte.



As 21h seguimos para o aeroporto para pegar Renato. O vôo dele atrasou um pouco - chegou de 22h50, tiramos mais fotos, demos uma volta nas partes mais famosas de Brasília mais tarde da noite e depois voltamos para o hotel.



Hoje pela manha, os motoristas foram rodar na cidade para encontrar umas peças para o carro3.



Os demais vão dar uma volta na cidade.



-Aqui quem falou foi Juliana Neves

sábado, 11 de julho de 2009

Na saída de Bom Jesus da Lapa










Olá... saímos da pousada de 6h15 da manha, pegamos a BR 349, que estava MUITO ruim até Santa Maria da Vitória-BA. O carro 03 deu problemas com aquecimento e tivemos que parar 2 vezes. Almoçamos de 12h30 em Rosário-BA, já na divisa da Bahia com Goiás. Levaram o carro para um mecânico e partimos em direção a Brasília de umas 15h. Após uns 20 km, o carro aqueceu novamente, voltamos um pouco e entramos em Posse-GO. Resolvemos nos hospedar nessa cidade, pois já eram 17h e no mínimo de 8h da noite chegaríamos a Brasília, para ainda procurar uma pousada. Tomamos banho numa piscina geladaaaaa... Comemos num cybercafé que nao tinha café... mas foi ótimo. Não precisar pegar estrada a noite é ótimo.



-Quem falou foi Juliana Neves

O que aconteceu ontem - 10_07_09















Gente... tomamos um café da manhã muito bom em Santo Estevão - BA e seguimos em direção a chapada diamantina. Paramos antes na cidade de Lençois e almoçamos lá (R$30,60 para 4 pessoas). Também aconteceu um probleminha: o carro 03 - Beto - ficou ligado, sem ninguem, com a chave presa por dentro... todos fora... E a chave reserva também estava no carro. Mas as coisas se resolveram. Pegamos muitos buracos na BA160, entre Ibotirama e Nom Jesus da Lapa. Chegamos nessa ultima cidade por volta das 8h da noite e dormimos numa pousada. A janta foi pizza.
- Aqui quem falou foi Juliana Neves.

sexta-feira, 10 de julho de 2009

Manha em Santo Estevão-BA

Acordamos de 5h20... no momento, 5h50, só falta Camila e Dani se arrumar.

Talvez passemos pela Chapada Diamantina!!!

Vamos ver.

:)

Aqui quem fala é Juliana Neves.
Bjus!

quinta-feira, 9 de julho de 2009

3 estados num dia só!

Pense no chão!
Saímos de Recife de 5h da madrugada chovendo, lanchamos de 8h30 em Messias-AL (perto de Maceió), almoçamos em Umbaúba-SE (13h50 -> R$24,30).
A pista ao sul de Pernambuco tá muito ruim, e a maior parte da BR-101 em Alagoas está em bom estado. Sim, percorremos a BR-101 até a duplicação para Feira de Santana-BA.
Nosso carro conseguiu fazer 11km por litro (uhuuu!).

Tá todo mundo morto de cansado por terem dormido pouco. Esperamos descançar mais hoje no hotel (Santo Estevão-BA, próximo a Feira de Santana).

Acredito que amanhã teremos boas surpresas... e muitas fotos!

Aqui quem fala é Juliana Neves.
Até mais!

quarta-feira, 8 de julho de 2009

O que falta...

Acho que falta agora comida...
Saindo tão cedo de casa... vamos comer na estrada!

Os adesivos no carro!!!!

Gente!
Olhem como ficou legal!!!!

Uhuuuuuu

segunda-feira, 6 de julho de 2009

Falando em listas

Fiz uma tabela de gastos com relação a hospedagem, refeições e diesel.
Em cada local que ficarmos vai ter variações, por isso vamos atualizar a tabela frequentemente.
Pretendo também fazer uma tabela com a temperatura das cidades onde passarmos.
Muitos planos.
Esperamos dar tudo certo.
:D

Arrumando as malas!

Gente... é muita coisa!
Listas e mais listas.
É pra deixar qualquer um doido.
E agora faltam poucos dias!!!